[ainda se lembram desta entrevista, ainda?]
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domingo, 12 de janeiro de 2014
segunda-feira, 7 de maio de 2012
resposta aos últimos comentários
Será da crise? As palavras têm sido poucas para virmos aqui partilhá-las como antigamente. Digamos que navegamos por outras águas e quem quer mesmo saber sabe onde nos encontrar. Não estamos aqui, mas nunca fugiríamos, continuamos presentes naqueles e com aqueles que nos querem presentes. Continuamos a seguir as vossas publicações, só não temos comentado. Há realmente muito tempo que não comento ninguém, também temos saudades, mas não nos levem a mal por isso, pois é mesmo assim - e quase sou levado a antecipar que é um caminho sem retorno este afastamento do blogger e, em concreto, deste felizes juntos, que já deu o que tinha a dar. Os últimos posts já estavam programadas há bastante e serviam para marcar datas importantes: os 11 anos que estamos juntos (9 debaixo deste teto) e o dia da mãe. Por isso, venham os foguetes, Pinguim! E o teu comentário estava cá, sim, nós é que saímos e não tivemos acesso à net (não foste tu que te esqueceste, não senhor). Portanto, continuamos por aí a encontramo-nos virtual ou fisicamente (recordo que costumava ser por esta altura o jantar de blogues...). Abraços e tal.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
terça-feira, 13 de setembro de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
o amor
que caminhos, os do amor?
que palavra? que rumor?
que fado ou ruim desdita?
que raro lugar habita?
em que bom jardim desponta?
será a favor ou contra?
do lado esquerdo ou direito?
se é cérebro, será peito?
será quente já que é frio?
que forma, se é sem feitio?
viverá sem ter nascido?
morrerá sem ter vivido?
longe, longe, tão perto!
errado, mas sempre certo?
certo, mas sempre errado?
será urbano, nada prado?
tudo prado, nada urbano?
todo animal, nada humano?
será chuva sem deixar
de ser sol, permanente ar?
será noite, se é só luz?
que analgésico produz
tão forte e tamanha dor?
ah... os caminhos do amor!
paulo.xxxi.v.xxiv
domingo, 8 de maio de 2011
coisas que eu sei
Sei pouco.
Sabemos sempre pouco para o tempo de que dispomos para aprender.
Mas sei que tenho de agradecer os comentários que fizeram à entrada que o Zé pôs sobre os 10 anos que fizemos.
Mas antes um desabafo: a semana foi tão intensa de trabalho que nem deu para me aperceber que já lá vão 10 anos. E quando digo 'intensa' não estou a ser eufemístico! Em duas noites seguidas, dormi 3h e meia, e mais horas tivesse o dia e maior seria a romaria. Confesso que ainda não me refiz totalmente e o atordoamento ainda se reflete no meu discurso e atos. Fora isso, tudo bem. Talvez seja muito exige nos pormenores. Sei que sim.
Além deste pormaior, estivemos a semana quase toda separados (e ainda bem, que de outra forma nem eu teria conseguido trabalhar tão intensamente). Ainda não comemorámos. Aliás, perfeito, perfeito seria casarmos neste ano redondo das nossas vidas. Mas ainda não chegou o momento. Os laços que nos unem já são suficientemente fortes.
Mais coisas que eu sei e das quais já nem costumo falar muito por aqui. Então:
Sei que
- há 10 anos, nenhum de nós imaginaria chegar até aqui. Como já noutras ocasiões referi, há muito que entrámos em velocidade cruzeiro: poucas coisas serão capazes de nos desviar da rota. Concluo: a questão de 'aonde havemos de chegar' ou 'até quando' não faz muito sentido. Havemos de chegar aonde nos esperam e 'para sempre' é muito tempo. E tempo nenhum.
Sei que
- há 10 anos, éramos muito mais jovens. A idade, o tempo não nos perdoam. Mas o tempo também nos ensinou a conhecermo-nos melhor. E concluo: se não consigo conhecer-me a mim próprio como é que hei de conseguir conhecer o Zé?... o conhecimento é sempre um jogo de estratégia, de aproximação, teste e tática. Gosto muito dele, mas ainda não o conheço a ponto de saber como reagir a algumas coisas que diz ou faz. O contrário (i.e., o Zé em relação a mim) é igualmente, ou mais, verdade. E concluo: dificilmente havemos de chegar a um ponto em que diremos 'Acabou a demanda, nada mais temos para descobrir um no outro'.
Sei que
- continuamos a não pertencer um ao outro. Melhor: pertencer até pertencemos, mas só parcialmente, porque nós pertencemos, antes de mais, a nós próprios. A independência é um valor (se assim lhe posso chamar) fundamental. A música da minha adolescência 'Nasce selvagem' (Resistência/ Delfins) continua a fazer todo o sentido! Ainda me arrepia. Se não se lembram, pesquisem que facilmente se reverão! E concluo: a infância, a adolescência, a família, os amigos, a escola, a sociedade, enformam-nos de um modo único, às vezes indelével, outras com uma força a que nos é impossível fugir. E esses traços estão sempre connosco, fazem com que sejamos nós próprios. De nós próprios. Se fôssemos uma propriedade, seríamos nós próprios o único titular.
Sei que
- a independência não pode impedir a negociação, a cedência, a comunicação. Afinal, o crescimento. Sei que a certa altura da nossa relação, decidimos crescer juntos. Crescer (como 'independência') é uma palavra-conceito fundamental. Se um dia decidirmos deixar de crescer, acabou. Deixará de haver caminho, rota, meta para percorrermos juntamente. Isto implica que, entretanto, tenhamos que pôr a nossa teimosia de parte e negociar e ceder. Às vezes, a comunicação entre nós é difícil e por isso andamos sempre a palpar terreno, a ver como podemos resolver alguma zona nebulosa. Acho que nunca deixámos nenhuma por dissipar. Concluo: para avançarmos, precisamos de percorrer etapas, algumas delas em que temos de ceder às perspetivas do outro. Ah, crescer é isso: abrir a nossa porta de entrada e permitir que o 'outro' entre em nós e passeie pelos nossos corredores, abra as portas e descubra, mais ou menos lentamente, os pormenores dos nossos (mais recônditos) recantos e aí deixe a marca da sua presença ou passagem (se não deixar, será absolutamente indiferente; se for indiferente não nos fará crescer em nenhum sentido = a zero, portanto = tempo perdido).
Sei que
- me custa dormir sozinho, mesmo que às vezes - quando juntos - não me apeteça dormir abraçado.
Sei que
- não precisamos de muitas palavras para comunicarmos. Só precisamos das palavras certas.
Sei que
- ensinei o Zé a gostar de fruta, a comer mais peixe e legumes, a gostar de plantas e de cores.
Sei que
- me obrigou a enfrentar alguns medos, a gostar de gatos, a ter o ouvido mais atento, a ser mais paciente e menos histriónico.
Sei que
- 10 anos é muito tempo. E que passou muito depressa!
Obrigado a tod@s pelos comentários!
Ah, e para concluir, também sei que
- viajamos sempre. E estamos sempre de passagem... (não se esqueçam vocês disso!)
Sabemos sempre pouco para o tempo de que dispomos para aprender.
Mas sei que tenho de agradecer os comentários que fizeram à entrada que o Zé pôs sobre os 10 anos que fizemos.
Mas antes um desabafo: a semana foi tão intensa de trabalho que nem deu para me aperceber que já lá vão 10 anos. E quando digo 'intensa' não estou a ser eufemístico! Em duas noites seguidas, dormi 3h e meia, e mais horas tivesse o dia e maior seria a romaria. Confesso que ainda não me refiz totalmente e o atordoamento ainda se reflete no meu discurso e atos. Fora isso, tudo bem. Talvez seja muito exige nos pormenores. Sei que sim.
Além deste pormaior, estivemos a semana quase toda separados (e ainda bem, que de outra forma nem eu teria conseguido trabalhar tão intensamente). Ainda não comemorámos. Aliás, perfeito, perfeito seria casarmos neste ano redondo das nossas vidas. Mas ainda não chegou o momento. Os laços que nos unem já são suficientemente fortes.
Mais coisas que eu sei e das quais já nem costumo falar muito por aqui. Então:
Sei que
- há 10 anos, nenhum de nós imaginaria chegar até aqui. Como já noutras ocasiões referi, há muito que entrámos em velocidade cruzeiro: poucas coisas serão capazes de nos desviar da rota. Concluo: a questão de 'aonde havemos de chegar' ou 'até quando' não faz muito sentido. Havemos de chegar aonde nos esperam e 'para sempre' é muito tempo. E tempo nenhum.
Sei que
- há 10 anos, éramos muito mais jovens. A idade, o tempo não nos perdoam. Mas o tempo também nos ensinou a conhecermo-nos melhor. E concluo: se não consigo conhecer-me a mim próprio como é que hei de conseguir conhecer o Zé?... o conhecimento é sempre um jogo de estratégia, de aproximação, teste e tática. Gosto muito dele, mas ainda não o conheço a ponto de saber como reagir a algumas coisas que diz ou faz. O contrário (i.e., o Zé em relação a mim) é igualmente, ou mais, verdade. E concluo: dificilmente havemos de chegar a um ponto em que diremos 'Acabou a demanda, nada mais temos para descobrir um no outro'.
Sei que
- continuamos a não pertencer um ao outro. Melhor: pertencer até pertencemos, mas só parcialmente, porque nós pertencemos, antes de mais, a nós próprios. A independência é um valor (se assim lhe posso chamar) fundamental. A música da minha adolescência 'Nasce selvagem' (Resistência/ Delfins) continua a fazer todo o sentido! Ainda me arrepia. Se não se lembram, pesquisem que facilmente se reverão! E concluo: a infância, a adolescência, a família, os amigos, a escola, a sociedade, enformam-nos de um modo único, às vezes indelével, outras com uma força a que nos é impossível fugir. E esses traços estão sempre connosco, fazem com que sejamos nós próprios. De nós próprios. Se fôssemos uma propriedade, seríamos nós próprios o único titular.
Sei que
- a independência não pode impedir a negociação, a cedência, a comunicação. Afinal, o crescimento. Sei que a certa altura da nossa relação, decidimos crescer juntos. Crescer (como 'independência') é uma palavra-conceito fundamental. Se um dia decidirmos deixar de crescer, acabou. Deixará de haver caminho, rota, meta para percorrermos juntamente. Isto implica que, entretanto, tenhamos que pôr a nossa teimosia de parte e negociar e ceder. Às vezes, a comunicação entre nós é difícil e por isso andamos sempre a palpar terreno, a ver como podemos resolver alguma zona nebulosa. Acho que nunca deixámos nenhuma por dissipar. Concluo: para avançarmos, precisamos de percorrer etapas, algumas delas em que temos de ceder às perspetivas do outro. Ah, crescer é isso: abrir a nossa porta de entrada e permitir que o 'outro' entre em nós e passeie pelos nossos corredores, abra as portas e descubra, mais ou menos lentamente, os pormenores dos nossos (mais recônditos) recantos e aí deixe a marca da sua presença ou passagem (se não deixar, será absolutamente indiferente; se for indiferente não nos fará crescer em nenhum sentido = a zero, portanto = tempo perdido).
Sei que
- me custa dormir sozinho, mesmo que às vezes - quando juntos - não me apeteça dormir abraçado.
Sei que
- não precisamos de muitas palavras para comunicarmos. Só precisamos das palavras certas.
Sei que
- ensinei o Zé a gostar de fruta, a comer mais peixe e legumes, a gostar de plantas e de cores.
Sei que
- me obrigou a enfrentar alguns medos, a gostar de gatos, a ter o ouvido mais atento, a ser mais paciente e menos histriónico.
Sei que
- 10 anos é muito tempo. E que passou muito depressa!
Obrigado a tod@s pelos comentários!
Ah, e para concluir, também sei que
- viajamos sempre. E estamos sempre de passagem... (não se esqueçam vocês disso!)
(música: John O'Callaghan & Betsie Larkin, Impossible To Live Without You)
quarta-feira, 4 de maio de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
o rio a estrada
[nota: num destes dias, os meandros do Zêzere,
enquanto subíamos a caminho da minha aldeia]
enquanto subíamos a caminho da minha aldeia]
quinta-feira, 21 de abril de 2011
a cruz
Canto Russo - Видящи Тя висима, Христе
Nesta seleção de crucifixos estão alguns dos que mais nos impressionaram, desde os medievais (que vimos em Barcelona e Lucca), ao de Filippo Brunelleschi e de Michelangelo (ambos em Florença), e ainda os que havemos de ver no Escorial (de Benvenuto Cellini) e em Assis.
terça-feira, 22 de março de 2011
'ao teu encontro'
Trentemøller, 'Miss You'
ao teu encontro
há mais oiro nas palavras
quando me beijas, colibri.
há mais encruzilhadas,
mais histórias pegadas
que segredos revelados, colibri.
nesse instante relâmpago,
há mais vidas a multiplicarem-se, colibri,
há mais sentidos em fuga
e músculos em contracção
porque todo o meu corpo
se multiplica em movimentos
imperceptíveis de luz e trevas
até à revelação inexprimível
de todo o meu gozo,
de todo o meu sentido existencial:
- existo para que me firas, colibri,
no âmago, na essência, no fogo
de silêncio e sangue vibrante.
e, agora, a uma esquina de ti, colibri,
humedeço os lábios e desapareço.
paulo | iv.iv.mmiii
domingo, 20 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
'longe daqui'
A entrada original (só com a letra da música) é de 25-11-2007. Recupero-a agora para reafirmar que gosto bastante de Rita Lee, mas gosto sobretudo de meia dúzia de músicas dela. O Zé também. Músicas geniais. A que hoje aqui ponho é uma dessas que me persegue há vários anos. Já sem os corações pirosos a pularem por aqui, porque hei de eu ter-me lembrado dela... porque terá sido?
Rita Lee, Longe daqui »» Santa Rita de Sampa
Longe daqui, aqui mesmo
Longe daqui, aqui mesmo
Tão longe daqui, aqui mesmo
No sinal vermelho
No topo da montanha
O delírio de estar vivo e simplesmente ser
Deixar-se levar pela correnteza
Na incerteza de avistar um farol
Longe daqui, aqui mesmo
Tão longe daqui, aqui mesmo
Desmaia a noite
Acorda o sol
Secam lágrimas de medo
Revela-se o segredo do escuro
O muro era apenas uma ponte
Entre a sede e a fonte
A morte não é mais do que mais um a menos...
Longe daqui, aqui mesmo
Tão longe daqui, aqui mesmo
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
resposta: 'i melt with you'
Fotografia do fantástico Marc da Cunha Lopes [+ fotos]
O amor é tão bonito que estarmos assim fisicamente separados não tem graça nenhuma... respondo com uma escolha também musical:
Modern English, I Melt With You
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
hoje apetece-me
Apetece-me aqui, hoje, inaugurar uma espécie de uma nova secção. Vou chamar-lhe "Hoje apetece-me..."
E hoje apetece-me dizer que tenho vergonha de pertencer a um povo que se une para defender assassinos confessos.
Além disso, apetece-me agradecer o piropo do meu gajo!...
E hoje apetece-me dizer que tenho vergonha de pertencer a um povo que se une para defender assassinos confessos.
Além disso, apetece-me agradecer o piropo do meu gajo!...
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