Fernanda Câncio, "pena e psicoterapia", na coluna 'sermões impossíveis' da Notícias Magazine de 23 de Setembro, reproduzida aqui.
domingo, 30 de setembro de 2007
..:: venha mais uma ::..
Esta também chegou por email:
Numa manhã, a professora pergunta ao aluno:
- Diz-me lá quem escreveu Os Lusíadas?
O aluno, a gaguejar, responde:
- Não sei, Sra. Professora, mas eu não fui. E começa a chorar. A professora, furiosa, diz-lhe:
- Pois então, de tarde, quero falar com o teu pai.
Em conversa com o pai, a professora faz-lhe queixa:
- Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem escreveu Os Lusíadas e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele...
Diz o pai:
- Bem, ele não costuma ser mentiroso, se diz que não foi ele, é porque não foi. Já se fosse o irmão...
Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e, na passagem pelo posto da G.N.R., diz-lhe o comandante:
- Parece que o dia não lhe correu muito bem...
- Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem escreveu Os Lusíadas e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele e começou a chorar.
O comandante do posto:
- Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um "aperto", vai ver que ele confessa tudo!
Com os cabelos em pé, a professora chega a casa e encontra o marido sentado no sofá, a ler o jornal. Pergunta-lhe este:
- Então o dia correu bem?
- Ora, deixa-me cá ver. Hoje perguntei a um aluno quem escreveu Os Lusíadas. Começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar. O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da G.N.R. quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. Que hei-de fazer a isto?
O marido, confortando-a:
- Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que se calhar foste tu e já não te lembras...!
Numa manhã, a professora pergunta ao aluno:
- Diz-me lá quem escreveu Os Lusíadas?
O aluno, a gaguejar, responde:
- Não sei, Sra. Professora, mas eu não fui. E começa a chorar. A professora, furiosa, diz-lhe:
- Pois então, de tarde, quero falar com o teu pai.
Em conversa com o pai, a professora faz-lhe queixa:
- Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem escreveu Os Lusíadas e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele...
Diz o pai:
- Bem, ele não costuma ser mentiroso, se diz que não foi ele, é porque não foi. Já se fosse o irmão...
Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e, na passagem pelo posto da G.N.R., diz-lhe o comandante:
- Parece que o dia não lhe correu muito bem...
- Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem escreveu Os Lusíadas e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele e começou a chorar.
O comandante do posto:
- Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um "aperto", vai ver que ele confessa tudo!
Com os cabelos em pé, a professora chega a casa e encontra o marido sentado no sofá, a ler o jornal. Pergunta-lhe este:
- Então o dia correu bem?
- Ora, deixa-me cá ver. Hoje perguntei a um aluno quem escreveu Os Lusíadas. Começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar. O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da G.N.R. quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. Que hei-de fazer a isto?
O marido, confortando-a:
- Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que se calhar foste tu e já não te lembras...!
..:: artista da semana ::.. BETTINA RHEIMS
Por ser domingo e falar em mulheres e variações da última ceia, uma das minhas artistas preferidas de sempre: a grande Bettina Rheims:
© Bettina Rheims, Le Festin D'Hérode
© Bettina Rheims, Rose McGowan sinking in a bath of roses, Septembre 1996
© Bettina Rheims, Rose McGowan sinking in a bath of roses, Septembre 1996
sábado, 29 de setembro de 2007
..:: palavras que nos salvam ::.. Richard Wagner
Dois excertos de A Arte e a Revolução »» reproduzido aqui.
..:: palavras que nos salvam ::.. E. M. de Melo e Castro
«Sonetos do tesão», 3 »» Sim... Sim! - Poemas Eróticos (Vega) »» 2000 »» pp. 100-101
Reproduzido aqui.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
..:: publicidade ::..
~~ São Regresso ~~
Nos dias de São Regresso gosto de me enganar um pouco. Arrumo a mala na noite anterior e deixo-a, aberta, num local onde a veja bem, geralmente sobre a cama ao lado daquela em que durmo. Começa assim o meu regresso a casa. Na manhã seguinte, ao fazer o check out do hotel e arrastar a mala, já tenho a sensação de estar a caminho, embora ainda tenha um dia inteiro de trabalho pela frente, mais duzentos e tal quilómetros. Depois começa o countdown. Assim engano o tempo; assim estou mais cedo perto de ti.
..:: venha mais uma ::..
Também vale a pena um bocado de bom humor no meio desta confusão toda em que andamos: Deixo aqui uma sugestão, para configurar o sistema automático do atendedor de chamadas (que recebi num dos muitos emails que todos recebemos). Verdade ou não... achei hilariante!
Olá! Foi direccionado para o atendedor automático da escola. De forma a podermos ajudá-lo a falar com a pessoa certa, por favor ouça todas as opções antes de fazer a sua selecção:
- Para mentir sobre a justificação das faltas do seu filho, pressione a tecla 1
- Para inventar uma desculpa sobre porque é que o seu filho não fez o seu trabalho, tecla 2
- Para se queixar sobre o que nós fazemos, tecla 3
- Para insultar os professores, tecla 4
- Para saber por que razão não recebeu determinada informação que já estava referida no boletim informativo ou em diversos documentos que lhe enviámos, tecla 5
- Se quiser que lhe criemos a sua criança, tecla 6
- Se quiser agarrar, tocar, esbofetear ou agredir alguém, tecla 7
- Para pedir um professor novo, pela terceira vez este ano, tecla 8
- Para se queixar dos transportes escolares, tecla 9
- Para se queixar dos almoços fornecidos pela escola, tecla 0
- Se já compreendeu que este é o mundo real e que a sua criança deve ser responsabilizada e responsável pelo seu comportamento, pelo seu trabalho na aula, pelos seus TPCs, e que a culpa da falta de esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom dia.
Enviado por email pela nossa Monga.
Esta é a mensagem que o pessoal docente da Escola Secundária de Pacific, Palisades (Califórnia) aprovou unanimemente que deveria ser gravada no atendedor de chamadas da escola. Foi o resultado de a escola ter implementado medidas que exigiam aos alunos e aos pais que fossem responsáveis pelas faltas dos estudantes e pelas faltas de trabalho de casa. A escola e os professores estão a ser processados por pais que querem que as notas que levam ao chumbo dos seus filhos sejam alteradas para notas que os passem - ainda que esses miúdos tenham faltado 15 a 30 vezes num semestre e não tenham realizado trabalhos escolares suficientes para poderem ter positiva!
AQUI VAI A MENSAGEM GRAVADA:Olá! Foi direccionado para o atendedor automático da escola. De forma a podermos ajudá-lo a falar com a pessoa certa, por favor ouça todas as opções antes de fazer a sua selecção:
- Para mentir sobre a justificação das faltas do seu filho, pressione a tecla 1
- Para inventar uma desculpa sobre porque é que o seu filho não fez o seu trabalho, tecla 2
- Para se queixar sobre o que nós fazemos, tecla 3
- Para insultar os professores, tecla 4
- Para saber por que razão não recebeu determinada informação que já estava referida no boletim informativo ou em diversos documentos que lhe enviámos, tecla 5
- Se quiser que lhe criemos a sua criança, tecla 6
- Se quiser agarrar, tocar, esbofetear ou agredir alguém, tecla 7
- Para pedir um professor novo, pela terceira vez este ano, tecla 8
- Para se queixar dos transportes escolares, tecla 9
- Para se queixar dos almoços fornecidos pela escola, tecla 0
- Se já compreendeu que este é o mundo real e que a sua criança deve ser responsabilizada e responsável pelo seu comportamento, pelo seu trabalho na aula, pelos seus TPCs, e que a culpa da falta de esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom dia.
Enviado por email pela nossa Monga.
..:: corrente d'ar ::..
palavras começadas por Z:
zarzagitânia
zagunchar
zaragatoadela
zarguncho
zamiácea
zelotipia
zigotoblasto
zinga
zigoteno
zigofilo
zoiatrologista
zoidiógamo
zoantodema
zurvanada
zurzidela
para saber o significado
zarzagitânia
zagunchar
zaragatoadela
zarguncho
zamiácea
zelotipia
zigotoblasto
zinga
zigoteno
zigofilo
zoiatrologista
zoidiógamo
zoantodema
zurvanada
zurzidela
para saber o significado
..:: porque hoje é dia de São Regresso ::..
015#
..................................................................................
quanto a mim não há nada de importante que te possa interessar quero só mesmo relembrar-te que te amo tanto como a vida..................................................................................
Imagem retirada de aqui.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
..:: palavras que nos salvam ::.. Inês Pedrosa
Sexo oral
Primeiro a tua língua molha o meu
coração, num vagar de fera. Estendo
aurículas e ventrículos sobre a mesa, entre
os copos que desaparecem. Não há mais
ninguém no bar cheio de gente. Abres-me agora os
pulmões, um para cada lado, e sopras. Respiras-
-me. O laser das tuas palavras rasga-me o lobo
frontal do cérebro. A tua boca abre-se e fecha-se,
fecha-se e abre-se, avançando
por dentro da minha cabeça. As minhas cidades
ruem como rios, correndo para o fundo dos teus olhos.
O tempo estilhaça-se no fogo
preso das nossas retinas. O empregado do bar
retira da mesa o nosso passado e arruma-o na vitrina,
ao lado dos exércitos de chumbo.
Entramos um no outro,
abrindo e fechando as pernas
das palavras, estremecendo no suor dos
olhos abraçados, fazendo sexo
com a lava incandescente dessa revolução
imprevista a que damos o nome de amor.
Inês Pedrosa »» Egoísta, n.º 32 (Sexo) »» p. 8
Primeiro a tua língua molha o meu
coração, num vagar de fera. Estendo
aurículas e ventrículos sobre a mesa, entre
os copos que desaparecem. Não há mais
ninguém no bar cheio de gente. Abres-me agora os
pulmões, um para cada lado, e sopras. Respiras-
-me. O laser das tuas palavras rasga-me o lobo
frontal do cérebro. A tua boca abre-se e fecha-se,
fecha-se e abre-se, avançando
por dentro da minha cabeça. As minhas cidades
ruem como rios, correndo para o fundo dos teus olhos.
O tempo estilhaça-se no fogo
preso das nossas retinas. O empregado do bar
retira da mesa o nosso passado e arruma-o na vitrina,
ao lado dos exércitos de chumbo.
Entramos um no outro,
abrindo e fechando as pernas
das palavras, estremecendo no suor dos
olhos abraçados, fazendo sexo
com a lava incandescente dessa revolução
imprevista a que damos o nome de amor.
Inês Pedrosa »» Egoísta, n.º 32 (Sexo) »» p. 8
..:: várias ***** seleccionadas ::..
Saí mais cedo e fui carregado para a escola. Foram três de uma assentada:
»» TimeOut Lisboa, n.º 1 (26/09/2007) »» destaque para a secção gay
»» The Advocate, n.º 993 (25/09/2007) »» um número histórico porque comemora o quadragésimo aniversário
»» Egoísta, n.º 32 (09/2007) »» tema: sexo (a capa é linda, algum conteúdo, também)
E ainda me faltam a Zero e a Colors.
»» The Advocate, n.º 993 (25/09/2007) »» um número histórico porque comemora o quadragésimo aniversário
»» Egoísta, n.º 32 (09/2007) »» tema: sexo (a capa é linda, algum conteúdo, também)
E ainda me faltam a Zero e a Colors.
No final, saí da escola e tive a sensação de estar num deserto. Foi estranho: não via ninguém, ouvia passarinhos e ruídos muito longe. Por momentos, achei-me perdido. Tive de raciocinar e localizar-me: isto é Lisboa!
Os garotos que conheci hoje passaram-se: um dizia que me conhecia da televisão, outro que me tinha visto num anúncio, outro que me tinha visto num anúncio do BES (logo do BES!!!), outro quis saber onde tinha feito a tropa (não fiz!), outra pediu-me o telemóvel para me ligar se precisasse de guarda-costas. Não sei como conseguir suster o riso: pela ignorância deles, pela situação, pelo atrevimento… Devem achar que sou vedeta. Mais, está confirmado: devo ter pinta de vedeta. Coitadinhos. Se fossem alunos do ensino regular, já estavam na rua, mas aqui o melhor é concordar com tudo, dizer que sim, que sou/fui/serei aquilo tudo, dar-lhes um 5 (de 1 a 5, claro) e assegurar que sabem muito, muitíssimo e são as melhores criaturas à face da terra. Serei avaliado pelo sucesso deles. Ah, e que não pensem em desistir ou faltar porque aí é que ainda apanho nota negativa e à segunda não me voltam a contratar (ou despedir, sei lá, tanto faz).
Na terça-feira, já tinha percebido que há alunos que têm de ser imediatamente encaminhados para a Sra. Ministra para ela os aguentar, digamos, uma meia hora. Afinal, “foda-se” e “caralho” são asneiras bastante comuns, dependem um pouco do tom e do contexto. Eu digo algumas (muitas, quando me chateio), embora ache que mandar para o caralho possa eventualmente ser giro só o será eventualmente noutros contextos. Numa primeira aula, a coisa é um pouco estranha, não me parece normal que o façam. Percebi depois que o mesmo garoto não o fez só comigo e que não sou o único a discordar com o comportamento. Já sei, primeiro tenho de conseguir que se sentem como deve ser; depois, se sobrar tempo, lá poderei ensinar qualquer coisinha levezinha, suavezinha que é para não incomodar o sono dos meninos.
Bom, agenda:
»» Visita às Galerias Romanas da Rua da Prata, de 28 a 30 Set. 10h-18h. A bicha pode ser grande, mas vale a pena (acho que esperámos 1 hora). Quando fomos, cheirou-nos a um mundo à parte
»» Lesboa Party, já amanhãOs garotos que conheci hoje passaram-se: um dizia que me conhecia da televisão, outro que me tinha visto num anúncio, outro que me tinha visto num anúncio do BES (logo do BES!!!), outro quis saber onde tinha feito a tropa (não fiz!), outra pediu-me o telemóvel para me ligar se precisasse de guarda-costas. Não sei como conseguir suster o riso: pela ignorância deles, pela situação, pelo atrevimento… Devem achar que sou vedeta. Mais, está confirmado: devo ter pinta de vedeta. Coitadinhos. Se fossem alunos do ensino regular, já estavam na rua, mas aqui o melhor é concordar com tudo, dizer que sim, que sou/fui/serei aquilo tudo, dar-lhes um 5 (de 1 a 5, claro) e assegurar que sabem muito, muitíssimo e são as melhores criaturas à face da terra. Serei avaliado pelo sucesso deles. Ah, e que não pensem em desistir ou faltar porque aí é que ainda apanho nota negativa e à segunda não me voltam a contratar (ou despedir, sei lá, tanto faz).
Na terça-feira, já tinha percebido que há alunos que têm de ser imediatamente encaminhados para a Sra. Ministra para ela os aguentar, digamos, uma meia hora. Afinal, “foda-se” e “caralho” são asneiras bastante comuns, dependem um pouco do tom e do contexto. Eu digo algumas (muitas, quando me chateio), embora ache que mandar para o caralho possa eventualmente ser giro só o será eventualmente noutros contextos. Numa primeira aula, a coisa é um pouco estranha, não me parece normal que o façam. Percebi depois que o mesmo garoto não o fez só comigo e que não sou o único a discordar com o comportamento. Já sei, primeiro tenho de conseguir que se sentem como deve ser; depois, se sobrar tempo, lá poderei ensinar qualquer coisinha levezinha, suavezinha que é para não incomodar o sono dos meninos.
Bom, agenda:
»» Visita às Galerias Romanas da Rua da Prata, de 28 a 30 Set. 10h-18h. A bicha pode ser grande, mas vale a pena (acho que esperámos 1 hora). Quando fomos, cheirou-nos a um mundo à parte
Miss Jane, Fine Day |
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
..:: perdidos&achados ::..
014#
porque hoje não é sábado (nem domingo), eu decidi escrever-te com o coração nas mãos
happy together ou felizes juntos ou ironia da história: sermos felizes na ausência
hoje há sol, tenho um cigarro na mão esquerda, escrevo com a direita e procuro as melhores palavras para te falar e dizer que o meu amor por ti é ilimitado e sem prazo de validade
..................................................................................
porque hoje não é sábado (nem domingo), eu decidi escrever-te com o coração nas mãos
happy together ou felizes juntos ou ironia da história: sermos felizes na ausência
hoje há sol, tenho um cigarro na mão esquerda, escrevo com a direita e procuro as melhores palavras para te falar e dizer que o meu amor por ti é ilimitado e sem prazo de validade
..................................................................................
..:: o homem dos nossos sonhos ::.. Joseph Sayers
Este resumo não está disponível.
Clique aqui para ver a mensagem.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
~~ é só rir ~~
Este senhor veio, certamente, da mesma escola do ministro da informação de Saddam, Mohammed Saeed al-Sahhaf. Aquele que jurava a pés juntos não haver qualquer americano em Bagdade quando o mundo inteiro assistia, em directo, à invasão. Não quero estragar a surpresa. Vejam isto e deliciem-se.
..:: agenda ::..
O Zé vai novamente para Faro, mas desta vez a ausência é mais breve e o tempo voa. Apesar disso, ou talvez por isso, acho que estou em estado de euforia, em contraste com os trastes que hoje conheci. A música do momento confirma-o – ATB, Alcarda [2007]:
ATB, Alcarda |
A minha técnica (ou mania) é ouvir repetidamente uma música até não a suportar mais e passar a(s) outra(s). Alcarda, tal como Saturn Strobe e Empty Streets, dão-me gana de esticar os braços até ao infinito e mover o corpo até me desintegrar. Este vício de trance, deep house, techno, house, et cætera, consiste num fenómeno sazonal muito meu que acaba por passar. Contamos ir, na sexta, ao Lesboa Party. Eu preciso de dançar para eliminar as tensões dos últimos dias. Faz bem sentir-me exausto.
A euforia vem ainda porque amanhã é o lançamento do livro de contos de Pedro Sena-Lino, Museu de História Sobrenatural, com ilustrações de Gaspar (+ info sobre o lançamento).
Mais, ainda vamos esperar o Ângelo que vem do país das maravilhas para matar saudades e comemorar o seu sexagésimo nono aniversário :) e ainda há a suspeita feira medieval no também suspeito castelo de Pirescoxe a convite da madame Lena que em breve vai ficar linda no seu imaculado vestido de noiva.
~~ susto ~~
..:: venha mais uma ::..
O poder do marketing
Duas criancinhas de oito anos conversavam no quarto, quando o menino perguntou à menina:
- O que vais pedir no DIA DA CRIANÇA?
- Eu vou pedir uma Barbie, e tu?
- Eu vou pedir um O.B.! -responde o menino.
- O que é isso?
- Nem imagino... mas na televisão dizem que com O.B. nós podemos ir à praia todos os dias, andar de bicicleta, andar a cavalo, dançar, ir ao clube, correr, fazer um monte de coisas giras, e o melhor... SEM QUE NINGUÉM PERCEBA.
Enviada pela nossa Vanessa.
Duas criancinhas de oito anos conversavam no quarto, quando o menino perguntou à menina:
- O que vais pedir no DIA DA CRIANÇA?
- Eu vou pedir uma Barbie, e tu?
- Eu vou pedir um O.B.! -responde o menino.
- O que é isso?
- Nem imagino... mas na televisão dizem que com O.B. nós podemos ir à praia todos os dias, andar de bicicleta, andar a cavalo, dançar, ir ao clube, correr, fazer um monte de coisas giras, e o melhor... SEM QUE NINGUÉM PERCEBA.
Enviada pela nossa Vanessa.
..:: palavras que nos salvam ::.. valter hugo mãe
agora eu era linda outra vez
e tu existias e merecíamos
noite inteira um tão grande
amor
agora tu eras como o tempo
despido dos dias, por fim
vulnerável e nu, e eu
era por ti adentro eternamente
lentamente
como só lentamente
se deve morrer de amor
valter hugo mãe »» O Resto da Minha Vida seguido de A Remoção das Almas (Cadernos do Campo Alegre) »» p. 43
e tu existias e merecíamos
noite inteira um tão grande
amor
agora tu eras como o tempo
despido dos dias, por fim
vulnerável e nu, e eu
era por ti adentro eternamente
lentamente
como só lentamente
se deve morrer de amor
valter hugo mãe »» O Resto da Minha Vida seguido de A Remoção das Almas (Cadernos do Campo Alegre) »» p. 43
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
~~ imitação da vida ~~
Luminosa manhã
Para que tanta luz?
Dá-me um pouco de céu
Mas não tanto azul
Dá-me um pouco de festa não esta
Que é demais pra os meus anseios
Ele veio manhã
Você sabe, ele veio
Despertou-me chorando
E até me beijou
Eu abri a janela
E este sol entrou
De repente em minha vida
Já tão fria e sem desejos
Estes festejos
Esta emoção
Luminosa manhã
Tanto azul tanta luz
É demais para o meu coração
Maria Bethânia »» Canção da Manhã Feliz
Para que tanta luz?
Dá-me um pouco de céu
Mas não tanto azul
Dá-me um pouco de festa não esta
Que é demais pra os meus anseios
Ele veio manhã
Você sabe, ele veio
Despertou-me chorando
E até me beijou
Eu abri a janela
E este sol entrou
De repente em minha vida
Já tão fria e sem desejos
Estes festejos
Esta emoção
Luminosa manhã
Tanto azul tanta luz
É demais para o meu coração
Maria Bethânia »» Canção da Manhã Feliz
..:: publicidade + ::..
»» 26 de Set. »» Fundação Calouste Gulbenkian »» Seminário »» Sociedade Civil, Empresas e Biodiversidade
»» 21 de Setembro a 16 de Dezembro de 2007 »» National Museum of Women in the Arts »» WACK! Art and the Feminist Revolution
..:: a escola e os meninos ::..
Não sei se vale a pena dizer que estou em choque. Também não sei se estou. Também não sei se vale a pena dizer que estou furioso com a minha sorte, aquela que não tenho e que só me deu uma mãozinha no amor (mas esta deve ser de outra índole). Sei que não me posso queixar, porque vou ter um trabalho a meio gás, meio-horário, meio-ordenado. Tudo pela metade. Que delícia: ou há um milagre e a minha intuição me falha ou me espera o pior. Siga para bingo.
Amanhã, começo a conhecer os meninos. Ponho a máscara do militar que não fui e lá vou. No início, duro. Tiramos as medidas, medimos o pulso, eu a eles e eles a mim. Demoro algum tempo a perceber como são, a saber-lhes o nome na ponta da língua. Contudo, a minha intuição raramente falha. O tempo vai passando e fico mole. Doem-me as suas histórias, os seus problemas. A máscara passa a ser outra. Serei eu que estou ali durante 90 minutos? Se calhar sim, mas nem sempre. Há vários que se incorporam em mim sem eu propriamente o permitir: o colérico, o atencioso, o compreensivo, o tirano, o intransigente, o permissivo, o impulsivo, a besta, o escutador, o desafiador.
Gosto de pô-los a pensar, sei que isso às vezes lhes custa porque pensar dá trabalho aos neurónios e isso é uma chatice. Às vezes desabafam, mas como não sou gaja, evitam confidências (sim, o estereótipo: as gajas ouvem e compreendem, os gajos não). Levo-lhes música e vídeos, ponho-os a declamar de cor, a lerem textos que escolheram e embaraço-os quando não são capazes de apresentar uma única justificação para o terem escolhido, lêem poemas em coro, faço aulas de silêncio absoluto, escrevem relatórios, faço comentários jocosos, raramente fazemos passeios que as visitas de estudo custam a organizar. Obrigo-os ao respeito mútuo.
Às vezes, damo-nos bem e a admiração é mútua; outras nem por isso. Costumo dizer-lhes e recordo-os com frequência: conforme tocarem, assim eu dançarei. Nem todos percebem. Agora vamos ver, por enquanto, todas as hipóteses estão em aberto... ou melhor, já não estão, porque hoje tive a impressão de chegar ao sub-mundo.
Vídeo »» o brilhante David Walliams em Little Britain:
Amanhã, começo a conhecer os meninos. Ponho a máscara do militar que não fui e lá vou. No início, duro. Tiramos as medidas, medimos o pulso, eu a eles e eles a mim. Demoro algum tempo a perceber como são, a saber-lhes o nome na ponta da língua. Contudo, a minha intuição raramente falha. O tempo vai passando e fico mole. Doem-me as suas histórias, os seus problemas. A máscara passa a ser outra. Serei eu que estou ali durante 90 minutos? Se calhar sim, mas nem sempre. Há vários que se incorporam em mim sem eu propriamente o permitir: o colérico, o atencioso, o compreensivo, o tirano, o intransigente, o permissivo, o impulsivo, a besta, o escutador, o desafiador.
Gosto de pô-los a pensar, sei que isso às vezes lhes custa porque pensar dá trabalho aos neurónios e isso é uma chatice. Às vezes desabafam, mas como não sou gaja, evitam confidências (sim, o estereótipo: as gajas ouvem e compreendem, os gajos não). Levo-lhes música e vídeos, ponho-os a declamar de cor, a lerem textos que escolheram e embaraço-os quando não são capazes de apresentar uma única justificação para o terem escolhido, lêem poemas em coro, faço aulas de silêncio absoluto, escrevem relatórios, faço comentários jocosos, raramente fazemos passeios que as visitas de estudo custam a organizar. Obrigo-os ao respeito mútuo.
Às vezes, damo-nos bem e a admiração é mútua; outras nem por isso. Costumo dizer-lhes e recordo-os com frequência: conforme tocarem, assim eu dançarei. Nem todos percebem. Agora vamos ver, por enquanto, todas as hipóteses estão em aberto... ou melhor, já não estão, porque hoje tive a impressão de chegar ao sub-mundo.
Vídeo »» o brilhante David Walliams em Little Britain:
..:: how do I look? ::..
Não sei como estará o dia, mas vou de óculos de sol e com um boa dose de humor. Hoje vai ser uma correria! Até logo.
domingo, 23 de setembro de 2007
..:: amanhã ::..
Amanhã, lá vou conhecer a escolinha. Começo a sentir-me pequeno, pequeno, cada vez mais pequeno...
Evitei falar disto no início de Setembro, mas agora vai: estou fartíssimo de todos os anos mudar de escola, de ser substituto (esta palavra sabe-me sempre a outra coisa), de conhecer alunos diferentes, de ter de me adaptar às idiossincrasias da escola e dos colegas, quase sempre muito mais velhos, de planificar matérias diferentes.
Projectos? Deixei de sonhar/ lutar por eles: não dá. Obrigam a muito trabalho extra que sobra quase sempre só para um e além disso exigem um trabalho de continuidade maior que o de um ano lectivo ou de uma substituição temporária que mal dá para sentir o sabor da coisa. Gosto de me envolver, mas só em coisas pontuais, justamente porque estou de passagem e sou professor descartável. Só sabe o que é quem passa por isso. Além disto tudo, no final do ano, a despedida acaba sempre em lágrimas. Dos alunos e minhas. Estou fartíssimo de despedidas assim. Queria ver o seu percurso, vê-los evoluir, todavia se quiser saber como vão é por email. Não é nada prático.
Ao ritmo de uma por ano, esta é será a nova escola que vou conhecer (desde 1999/2000). Daquelas por onde passei, ficaram boas e más memórias, como em todos os trabalhos. Em algumas, ficaram amigos que prezo imenso. São poucos, mas muito bons. Agradeço ter-me cruzado com eles. Com os alunos também. Outros há que entram no esquecimento, para pena minha.
Finalmente, não gosto de voltar às escolas onde leccionei, nem para rever colegas ou alunos. Fico triste, sinto-me inútil. Impotente. Uma merda. A vida é assim! A vida é assim? Tem de ser assim?
Evitei falar disto no início de Setembro, mas agora vai: estou fartíssimo de todos os anos mudar de escola, de ser substituto (esta palavra sabe-me sempre a outra coisa), de conhecer alunos diferentes, de ter de me adaptar às idiossincrasias da escola e dos colegas, quase sempre muito mais velhos, de planificar matérias diferentes.
Projectos? Deixei de sonhar/ lutar por eles: não dá. Obrigam a muito trabalho extra que sobra quase sempre só para um e além disso exigem um trabalho de continuidade maior que o de um ano lectivo ou de uma substituição temporária que mal dá para sentir o sabor da coisa. Gosto de me envolver, mas só em coisas pontuais, justamente porque estou de passagem e sou professor descartável. Só sabe o que é quem passa por isso. Além disto tudo, no final do ano, a despedida acaba sempre em lágrimas. Dos alunos e minhas. Estou fartíssimo de despedidas assim. Queria ver o seu percurso, vê-los evoluir, todavia se quiser saber como vão é por email. Não é nada prático.
Ao ritmo de uma por ano, esta é será a nova escola que vou conhecer (desde 1999/2000). Daquelas por onde passei, ficaram boas e más memórias, como em todos os trabalhos. Em algumas, ficaram amigos que prezo imenso. São poucos, mas muito bons. Agradeço ter-me cruzado com eles. Com os alunos também. Outros há que entram no esquecimento, para pena minha.
Finalmente, não gosto de voltar às escolas onde leccionei, nem para rever colegas ou alunos. Fico triste, sinto-me inútil. Impotente. Uma merda. A vida é assim! A vida é assim? Tem de ser assim?
~~ até à vista ~~ MARCEL MARCEAU
[22 de Março, 1923 † 22 de Setembro, 2007]
A morte é sempre triste. É triste quando nos toca de perto na carne, mas também é triste quando (apenas?) toca emoções. Marcel Marceau foi mestre da mímica, arte que, por não recorrer às palavras, vive sobretudo das emoções com que se mexem os músculos e se comunica com o mundo. O sorriso e o choro convertem-se em movimentos. Marceau, a partir do momento em que resolveu pintar a cara, assumiu o estatuto de palhaço. Todavia, Marcel foi muito mais que isso, foi O Mestre Mimo, obrigou-nos a sonhar.
..:: palavras que nos salvam ::.. «Amar não acaba» por Lispector
Esta citação podia seguir vários caminhos, mas vai directamente para a Fernanda e para as mães, as nossas e vossas. A mãe que escreveu isto é grande e basta. Inspirem-se.
As três experiências
Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou a minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. "O amar os outros" é tão vasto que inclui até o perdão para mim mesma com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida . Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.
E nasci para escrever. A palavra é meu domínio sobre o mundo. Eu tive desde a infância várias vocações que me chamavam ardentemente. Uma das vocações era escrever. E não sei por que, foi esta que eu segui. Talvez porque para outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós. É que não sei estudar. E, para escrever, o único estudo é mesmo escrever. Adestrei-me desde os sete anos de idade para que um dia eu tivesse a língua em meu poder. E no entanto cada vez que eu vou escrever, é como se fosse a primeira vez. Cada livro meu é uma estréia penosa e feliz. Essa capacidade de me renovar toda à medida que o tempo passa é o que eu chamo de viver e escrever.
Quanto aos meus filhos, o nascimento deles não foi casual. Eu quis ser mãe. Meus dois filhos foram gerados voluntariamente. Os dois meninos estão aqui, ao meu lado. Eu me orgulho deles, eu me renovo neles, eu acompanho seus sofrimentos e angústias, eu lhes dou o que é possível dar. Se eu não fosse mãe, seria sozinha no mundo. Mas tenho uma descendência, e para eles no futuro eu preparo meu nome dia a dia. Sei que um dia abrirão as asas para o vôo necessário, e eu ficarei sozinha: É fatal, porque a gente não cria os filhos para a gente, nós os criamos para eles mesmos. Quando eu ficar sozinha, estarei seguindo o destino de todas as mulheres.
Sempre me restará amar. Escrever é alguma coisa extremamente forte mas que pode me trair e me abandonar: posso um dia sentir que já escrevi o que é meu lote neste mundo e que eu devo aprender também a parar. Em escrever eu não tenho nenhuma garantia.
Ao passo que amar eu posso até a hora de morrer. Amar não acaba. É como se o mundo estivesse a minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera.
Clarice Lispector »» A Descoberta do Mundo (Nova Fronteira) »» pp. 135-137
..:: assumidamente :: o amor é lindo ::.. DAWSON & DEBOY
Conheci-os porque são o casal de Shortbus que passa por uma crise: James e Jamie. Acontece que Paul Dawson e PJ DeBoy (Paul DeBoy) já eram e são um casal para além do filme. Pergunta a Paul Dawson e respectiva resposta:
A cena de sexo que protagonizam com Jay Brannan é fabulosa e de ir às lágrimas de hilariante e inusitada.
..:: artista da semana ::.. AYA TAKANO
Aya Takano é uma artista popular no estilo manga, melhor, Superflat. Soube dela por causa da sua exposição no L’Espai 13 da Fundació Joan Miró, em exibição entre 21 de Setembro e 11 de Novembro de 2007.
Outros links para trabalhos seus:
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sábado, 22 de setembro de 2007
..:: palavras que nos salvam ::.. Pedro Sena-Lino
xi.
a árvore abriu-te os braços e eu despi-te
o verde como se eu fosse a mão do outono
e dei-te o suco branco da inquietude
e amor como palavra fome
deixa que o verbo rebente
como tu dentro do eu
língua de terra gramática de onda
nascemos da espuma de uma frase
Pedro Sena-Lino »» Biofagia (Quasi) »» p. 25
a árvore abriu-te os braços e eu despi-te
o verde como se eu fosse a mão do outono
e dei-te o suco branco da inquietude
e amor como palavra fome
deixa que o verbo rebente
como tu dentro do eu
língua de terra gramática de onda
nascemos da espuma de uma frase
Pedro Sena-Lino »» Biofagia (Quasi) »» p. 25
..:: Queer Lisboa 11 ::..
É já hoje que termina. Não vi muita coisa, mas o que vi foi muito bom. Espero que The Bubble vença. Vou sentir falta do festival :(
Max, outra música viciante do momento (pelo menos para mim): Pantha du Prince, "Saturn Strobe" do álbum This Bliss [2007], que foi usada no trailer com os filmes exibidos no Queer Lisboa 11, apresentado no início das sessões. Amo esta música. Dá-me um aperto e uma vontade louca de dançar, de partir para outro lugar!
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
~~ dias felizes ~~
Dia de regressar a casa é sempre dia feliz. Hoje fizemos compras para o lar e estamos a desfrutar dos miminhos um do outro. A cereja no cimo do bolo foi a notícia da colocação do my man. Estamos a descobrir que os períodos de afastamento (físico) funcionam como uma espécie de fermento ao amor. Realmente, sinto-me o homem mais feliz do mundo.
..:: notícias e magnólias ::..
Adoramos magnólias. A sério. O Zé achou muito simpático o teu post, Dário. Eu gosto de pessoal solidário. E estava eu nisto, quando o Zézinho me chega aqui: «tenho uma coisa para te dizer...» Então não é que o mongo paulecas foi colocado. Bolas, já estava farto de roçar o cu pelas cadeiras cá de casa. Venham os meninos, que me quero sentir útil para a sociedade :)
..:: as cores do dia ::.. eu + Zé
..:: venha mais uma ::..
A perguntas estúpidas, respostas idiotas. Com o homem cá em casa, não há inspiração nem tempo para outras delongas. Mas o que vem aqui em baixo é delírio puro em português do Brasil. Aprendam e usem-nas muito. O efeito será surpreendentemente delicioso.
Chega aquela 'coisa' e te pergunta:
- Você tá dormindo?
- Não! Tô treinando prá morrer!--------------------------------------------
Você tá deitado na sua cama, de olhos fechados...Chega aquela 'coisa' e te pergunta:
- Você tá dormindo?
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Você leva um aparelho eletrônico para a manutenção e o técnico pergunta:
- Tá com defeito?
- Não é que ele estava cansado de ficar em casa e eu o trouxe para passear.
- Tá com defeito?
- Não é que ele estava cansado de ficar em casa e eu o trouxe para passear.
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Quando está chovendo e percebem que você vai encarar a chuva, perguntam:
- Vai sair nesta chuva???- Não, vou sair na próxima...
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Você acaba de levantar, aí vem um idiota (sempre) e pergunta:
- Acordou?
- Não. Sou sonâmbulo!- Acordou?
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Seu amigo liga para sua casa e pergunta:
- Onde você está?
- No Pólo Norte! Um furacão levou a minha casa prá lá!
- Onde você está?
- No Pólo Norte! Um furacão levou a minha casa prá lá!
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Você acaba de tomar banho e alguém pergunta:
- Você tomou banho?
- Não! Dei um mergulho no vaso sanitário!
- Você tomou banho?
- Não! Dei um mergulho no vaso sanitário!
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Você está pescando, quando alguém passa e questiona:
- Você pescou todos esses peixes?
- Não! Esses, são peixes suicidas que se atiraram no balde!
- Você pescou todos esses peixes?
- Não! Esses, são peixes suicidas que se atiraram no balde!
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Você está em um ponto de parada de ônibus quando um amigo (será mesmo?) pergunta:
- Você está esperando o Onibus?
- Não! Estou esperando o próximo metrô passar prá ir prá casa!
- Você está esperando o Onibus?
- Não! Estou esperando o próximo metrô passar prá ir prá casa!
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Você está no caixa e tira um talão de cheques. O caixa olha e pergunta:
- Vai pagar em cheque?
- Não! Vou fazer um poeminha para você!
- Vai pagar em cheque?
- Não! Vou fazer um poeminha para você!
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Você pede para uma pessoa assinar um documento e ela diz:
- Assinar o meu nome?
- Não! Assinar a fórmula de Báskara ou o que quiser...
- Assinar o meu nome?
- Não! Assinar a fórmula de Báskara ou o que quiser...
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Você entra em uma loja de produtos agrícolas e pergunta:
- Tem veneno pra rato?
- Tem! Vai levar? - pergunta o balconista.
- Não! Vou trazer os ratos pra comer aqui!
- Tem veneno pra rato?
- Tem! Vai levar? - pergunta o balconista.
- Não! Vou trazer os ratos pra comer aqui!
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Você entra no Banco para descontar um cheque. A pergunta:
- Vai levar em dinheiro?
- Não! Me dá em clipes e borrachinhas!
- Vai levar em dinheiro?
- Não! Me dá em clipes e borrachinhas!
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Você na Garagem do seu prédio entrando no elevador:
A pergunta:- Tá subindo?
- Não! Esse elevador anda de lado!
A pergunta:- Tá subindo?
- Não! Esse elevador anda de lado!
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Você leva o maior tombaço na sua bike... Chega um curioso e pergunta...
- Caiu?
- Não! Eu gosto de me jogar no chão!
- Caiu?
- Não! Eu gosto de me jogar no chão!
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Às 3 da manhã, seu telefone toca... e você atende caindo de sono:
- Te acordei?
- Não! Me liga depois. Tô no meio da aula de balé.
- Te acordei?
- Não! Me liga depois. Tô no meio da aula de balé.
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Você chega em casa todo molhado, depois de pegar um baita toró.
- Tá chovendo?
- Não! O pessoal da rua resolveu me cuspir!
- Tá chovendo?
- Não! O pessoal da rua resolveu me cuspir!
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Você tranquilamente, fumando seu cigarrinho.
- Você fuma?
- Não! Eu coloco na boca e sopro!
- Você fuma?
- Não! Eu coloco na boca e sopro!
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