agora eu era linda outra vez
e tu existias e merecíamos
noite inteira um tão grande
amor
agora tu eras como o tempo
despido dos dias, por fim
vulnerável e nu, e eu
era por ti adentro eternamente
lentamente
como só lentamente
se deve morrer de amor
valter hugo mãe »» O Resto da Minha Vida seguido de A Remoção das Almas (Cadernos do Campo Alegre) »» p. 43
É por momentos destes que gosto tanto de (vos) visitar...visitar este espaço é de facto ficar embriagada de bem-estar...
ResponderEliminarBelíssimas escolhas...como sempre...não conhecia mas fez-me bem. E isso é tudo.
Beijos p vocês.
ahmmm
ResponderEliminar(um supsiro)
lindo...
patricia
1) Vanessa, a intenção era mesmo parabenizar o walter hugo mãe que faz hoje anos. O poema é bom e basta.
ResponderEliminar2) Patrícia, que suspiro. É o amor, eu sei :)), não é, linda?
3) Dário, confesso que as reticências me deixaram intrigado. Nós que descubramos por nós próprios, acho bem.
...= sem palavras
ResponderEliminarDário, obrigado pelo esclarecimento. Acho que não chegava lá... sorry :)
ResponderEliminarobrigado pelos parabéns. a partir dos 30 temos de fazer anos consolados por quem se lembra ou preocupa connosco. hehehe. abraço
ResponderEliminarTer as palavras do próprio valter aqui é um privilégio! A lembrança não tem nada de extraordinário perante a tua criatividade.
ResponderEliminarImporta, simplesmente, que o espírito não envelheça, não fique cota. Também já estou nos trinta e já percebi que agora é sempre a andar em frente, a alta velocidade; é agradável quando os outros se lembram porque, nem que seja por momentos, podemos olhar para o lado.