Mostrar mensagens com a etiqueta campanhas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta campanhas. Mostrar todas as mensagens

domingo, 13 de março de 2011

que parvo que eu sou...

... para dizer a verdade, não éramos assim tão poucos. Não foi só paisagem e desordem. Nada disso.
Começámos a tarde aqui:





.. e acabámo-la aqui:


sábado, 12 de março de 2011

(à) rasca

Em 1994 e nos anos seguintes, tive vergonha de ser associado à geração rasca, aquela em que cresci. A atitude daquele tipo que mostrou o rabo (e apesar de ter sido logo o rabo...) e levou à classificação por Vicente Jorge Silva quando era diretor do Público não me orgulhou por aí além (foi ele quem cunhou a expressão «geração rasca»).
Alguns anos depois, mais me envergonha (ou entristece?) continuar como continuo: na «geração à rasca», porque sou contratado há doze anos, porque tenho de ter mais do que um trabalho (já agora: um deles é a recibos verdes, numa empresa que paga a três meses - quando paga...), porque simplesmente não tenho carreira. E fiz eu uma licenciatura de seis anos para isto? Não, não foram quatro! Nem muito menos três! Foram seis... Eu mereço! Pior: sem qualquer perspetiva de que a situação se altere.
Protesto, pois, contra a deseducação deste desgoverno, contra o andar constantemente à rasca, e por estar a pagar o despesismo daqueles em quem eu não votei. De resto, continuo de esquerda, apartidário e sem sindicato.





domingo, 7 de novembro de 2010

força de vontade

Os três vídeos de hoje são imperdíveis! Sobretudo para os (re)verem quando acharem que a vossa vida é uma porcaria! A sério, para ver e partilhar (e invejar, já agora) a forma bem humorada como é possível lidar com a sua própria deficiência e tirar partido da adversidade: além de ser linda e simpática, Aimee Mullins encarna uma força de vontade das mais positivas, inspiradoras e surpreendentes que já vi por aí. Os três vídeos têm legendas em português.

1



2



3


sábado, 11 de setembro de 2010

IKEA 100 gatos

Lembram-se destes anúncios Ikea? O meu Zé descobriu no Sol esta preciosidade: um anúncio Ikea com 100 gatos! É lindo, mesmo que não gostem de gatos. Para quem gosta, ver o resultado final tem qualquer coisa de mágico. E o making of também vale bem a pena.





domingo, 5 de setembro de 2010

artista da semana : NUNO ROCHA

Nuno Rocha // Porto, 1977



Cheguei ao nome de Nuno Rocha por um email que divulgava Momentos. Talvez já conheçam, eu não conhecia e amei. Com uma excelente narrativa, trata-se simultaneamente de publicidade à LG e de uma curta recente como não é muito habitual entre nós. Por causa desta curta, descobri outra do mesmo realizador não menos interessante: 3X3. Ambas são muito positivas e têm de as apreciar em HD, e pela ordem em que estão apresentados: primeiro 3X3 e depois Momentos - perceberão porquê.



Nuno Rocha, 3X3



Da apresentação de Momentos, pode ler-se: «Numa noite normal com o passado largado da memória, um homem reencontra, no lugar a que chama casa, lembranças de um tempo que viveu.
Fragmentos de pura felicidade e instantes de sublime partilha, surgem como apontamentos de esperança de um presente que não voltará a ser o mesmo.
Uma carrinha pára repentinamente à frente da loja, despertando a atenção do sem-abrigo. Dela saem dois homens que apressadamente abrem as portas da viatura e retiram caixas enormes que transportam para o interior da loja num corre corre, dentro e fora.
O sem-abrigo, curioso, tenta espreitar para dentro da loja tentando descortinar o que se passa.»


Nuno Rocha, Momentos

terça-feira, 8 de junho de 2010

quarta-feira, 24 de março de 2010

por tua conta e risco : FRANÇOIS SAGAT

Depois não me venham dizer que eu não avisei que o conteúdo era, como direi, interessante. Ou pornografia artística. Existe uma versão com censura, mas esta é muito mais... ok... é uma campanha, 'tá, e é por uma causa boa. Com François Sagat.



terça-feira, 9 de março de 2010

singular ou... [dois]

Chimamanda Adichie e os perigos dos discursos únicos


Por ser branco, nunca liguei muito a certos discursos. Mas até eu devo estar a mudar. Aliás, acho que, mesmo indelevelmente, ultimamente estou a mudar muito. As questões raciais são um desses pontos que passaram a preocupar-me mais - assim como os direitos das mulheres. Talvez por causa dos discursos destas mulheres contadoras de histórias (há uma outra sobre quem falarei aqui depois). Por isso, descobrir esta comunicação da escritora nigeriana Chimamanda Adichie foi como ter tido uma daquelas revelações que mudam a nossa vida. Ou ter tido uma daquelas raras epifanias que ilumina o dia mais cinzento.
Aprende-se imenso com a voz às vezes trémula de Chimamanda, mas sempre senhora de si e da sua identidade. As suas palavras estão a par do discurso de Isabel Allende, ou mais ainda. Toda a gente devia ouvi-las e reflectir sobre o perigo da história única. As maiorias. As minorias. Para aprenderem algumas coisas e reconhecerem o perigo da generalização. Serve para quem tem «pele de chocolate». Serve ainda para constatarmos que é muito fácil apontarmos o dedo ao Outro, julgarmos o Outro, ostracizarmos o Outro. E mais uma vez um discurso fundamentado na experiência pessoal.
Percam algum do vosso tempo para ouvir mais este discurso fabuloso! Verão ainda que, tal como no discurso de Allende, a vossa reacção balançará entre o riso, a inspiração pura e o arrepio. Confiram o poder da(s) palavra(s). O poder da(s) generalização(ões). O poder de sermos, afinal, tão singulares. Espero ainda que estes dois discursos ajudem as mulheres a contornarem o destino e a não se esquecerem de ser!
Já agora, Chimamanda Adichie está publicada em Portugal pela Asa.

Pode ler-se na página do TED:
«As nossas vidas, as nossas culturas, são compostas por muitas histórias sobrepostas. A romancista Chimamanda Adichie conta a história de como descobriu a sua voz cultural - e adverte que se ouvirmos apenas uma história sobre outra pessoa ou país, arriscamos um desentendimento crítico.» »»


Pode ouvir-se nas palavras desta contadora de histórias:
«Todas estas histórias fazem de mim quem eu sou.
(...) A história única cria estereótipos, e o problema com os estereótipos não é eles serem mentira, mas eles serem incompletos. Eles fazem uma história tornar-se a única história.»




[É possível accionar facilmente
as legendas em view subtitles]

segunda-feira, 8 de março de 2010

singular ou... [um]

Isabel Allende a contar histórias de paixão



Por ser homem, nunca liguei muito a certas comemorações. Mas até eu devo estar a mudar... No Dia Internacional da Mulher, das mulheres das nossas vidas, a vosso favor, ganhem algum do vosso tempo a ouvir este discurso maior, perfeito e bem humorado desta contadora maior de estórias. É sobre mulheres, feminismos e paixão, e verão como balançarão entre o riso e o arrepio. Antes mesmo do vídeo, algumas frases soltas que Isabel Allende usa:
«Somente um coração destemido e determinado conseguirá a medalha de ouro.
(...) O coração é o que nos motiva e determina o nosso destino.
(...) As sociedades mais pobres e atrasadas são sempre aquelas que menosprezam as suas mulheres.
(...) O que eu mais temo é o poder com impunidade. Tenho medo do abuso de poder e do poder para abusar. Na nossa espécie, os machos alfa definem a realidade, e forçam o resto da matilha a aceitar essa realidade e a seguir as regras. As regras estão sempre a mudar, mas beneficiam-nos sempre.»

Portanto, não é só para ouvirem a Isabel Allende contadora e feminista!... É também para se deliciarem com o seu entusiasmo, para se comoverem com as histórias que relata e para pensarem um bocadinho!





[É possível accionar facilmente
as legendas em
view subtitles]

terça-feira, 26 de janeiro de 2010