sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

~~ feliz ano novo ::..

É um bocadinho prematuro, eu sei, mas partimos amanhã de manhã e aqui ficam os nossos votos de FELIZ ANO NOVO!

Mais: devem pôr o som bem alto e accionar o play aqui em baixo lá por volta das 23h59m de 31 do corrente.

Voltamo-nos a ver, comentar, trocar emails, etc. em 2008. Um abraço do tamanho do mundo e que o vosso ano venha pleno de sucesso, de felicidade e, como me sugeriu a Denise, dinheiro.

Divirtam-se muito e, se puderem, portem-se mal (que portarmo-nos bem já não tem piada nenhuma)!



* Alemão: Glückliches Neues Jahr
* Japonês:  明けましておめでとうございます (akemashite omedetou gozaimasu)
* Espanhol: Feliz Año Nuevo
* Catalao: Bon any nou!!
* Galego: Feliz Aninovo
* Inglês: Happy New Year
* Italiano: Buon Anno - Felice Anno Nuovo
* Dinamarquês: Nytar
* Esperanto: Feliĉigan Novan Jaron
* Francês: Heureuse Nouvelle Année
* Hebraico: Shaná Tová
* Russo: Счастливого Нового Года {Schastlivovo Novovo Goda}
* Búlgaro: Честита Нова Година /Chestita Nova Godina/
* Sueco: Gott nytt år


Querem em mais línguas? Vão aqui

..:: Auld Lang Syne ::..

Algumas versões de Auld Lang Syne, the song that nobody knows.






~~ 2008 ::..


Assim de repente, prevejo que 2008 será um ano memorável:

# continuaremos com o blogue, mas com um abrandamento no ritmo de postagem (promessas, só promessas :);

# responderei aos comentários e comentarei as outras meninas e meninos (mais promessas...);

# faremos um ligeiro e simbólico upgrade na nossa relação;

# esperamos vir a conhecer mais meninas e meninos que por aqui vão passando (sentido bíblico excluído) - Zé torce o nariz, mas até é mais sociável que eu;

# espero sobreviver à escola e à avaliação do desempenho;

# espero tirar a carta de condução com sucesso e poder substituir o Zé no volante;

# espero fazer o edit da tese e conseguir publicá-la;

# espero ter tempo, motivação e espaço para regressar a algum trabalho académico;

# começar a ponderar a hipótese do doutoramento (literatura e poesia portuguesas, estudos GLQ e estudos do género, mais ou menos por estas áreas).

..:: para acabar em grande ::..

Antes de partirmos e para acabar em grande, aqui ficam umas saídas inteligentes que podem causar boa disposição e arruinar os ouvidos.


..:: concentrado de mau gosto ::..
Há achados e achados na Internet... Pontos fortes: a música, a roupa, a dança, o vídeo-clip, o strip-tease, os últimos acordes desesperados, a VOZ, a letra da canção (deliciosa) e por fim mas talvez o principal a sensualidade... E TUDO ISTO NUM SÓ VÍDEO... Obrigado, Vanessa e Zé!

Morena do Rio Turvo


..:: repórter estúpido ::..


..:: sei mais do que... realmente, quem é que já ouvir falar de Hungria? ::..

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

..:: blogues de elite ::..

Tomando a iniciativa da Ângela, com 2007 quase a terminar, preparando Madrid, cá vai a minha escolha que recai sobre blogues cujos(as) autores(as) nós conhecemos pessoalmente. Esse foi o critério maior: a amizade. Trata-se, portanto, de uma escolha meramente simbólica, mas muito sentimental.


Antíteses e transparências da fercris77, a minha monga sempre tão especialíssima e sobre quem tenho cada vez mais a certeza: não há outra como ela, em nenhuma parte do mundo.

Rabiscos e Garatujas da Denise, pela amizade anterior e posterior à criação dos nossos blogues. E não preciso de dizer mais nada.

Mar da Tranquilidade da Vanessa, que me deixa imediatamente bem disposto, do tipo comprimido de bom humor, e até fico com a sensação de que me dou bem com nativos de leão.

Ângelo no País das Maravilhas do Ângelo, que mesmo longe consegue fazer rir e causar saudades.

Why Not Now do Pinguim, por ter quebrado o gelo e ultrapassado a barreira. Gosto de quem o faz, apesar de eu não termos iniciativa para tanto. Mas o Pinguim é muito mais do que alguém que quebrou o gelo ou que se conhece informalmente.

Ainda sobram:
# Da Literatura mantido sobretudo pelo Eduardo, que eu (Paulo) conheci academicamente mas que ultrapassou essa barreira. Com o estatuto que possui, não precisava que eu falasse aqui dele, mas seria muito injusto se não o fizesse.

# Bicho Bravo, da Kika que tem andado tão parada que até me assusta. Eu sei, a época não ajuda.

*****
Mas todos os outros ficam aqui registados pela partilha tão diversa. Aliás, não sei se repararam mas criei um livro de elite, onde constam aqueles a quem dedico (e que nos têm dedicado) uma atenção especial (e não está actualizada por falta de tempo). Não significa que os outros não sejam importantes, mas se estão no nosso livro de elite (lamento a carga semântica da palavra, mas neste tempo, que passamos correndo, tem de ser assim) é porque se-nos tornaram imprescindíveis.

..:: palavras que nos salvam ::.. Camões

soneto 92

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, em mim,
converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía.

Luís Vaz de Camões »» Rimas (texto estabelecido por Álvaro J. da Costa Pimpão) »» Coimbra: Almedina »» p. 162

..:: os dias ::..

Natal passado, desci a casa, vindo do frio e das montanhas. Acaba por ser giro passar o Natal em família, embora o motivo maior que me leva até à santa terrinha seja mesmo a minha mãe. Este ano, a coisa teve outro encanto porque finalmente conheci ao vivo e a cores a minha sobrinha mais recente (já com um ano e dois meses), a Marianna, que é brasileira. Linda e a cara chapada do meu irmão, tal e qual, tipo fotocópia até na tez escura. Só é pena ainda não dizer nada mais substancial que papai e mamãe, para lhe apreciar o som quente do português do Brasil. Ainda me interrogo porque teve o meu irmão de ir tão longe para fazer um filho, embora não me meta na sua vida e o resultado seja muito positivo.
Finalmente, consegui limpar a inbox do email, o que significa que vi tudo o que me tinham mandado, respondido a emails com meses de atraso e ainda pude (re)enviar outros. Espero que agora o ritmo seja o normal - melhor, não será porque a ida a Madrid interromperá novamente o processo de normalização.
Algumas fotos destes dias:
O presépio que a minha irmã já tinha feito, com musgo e tudo. Só não consegui uma fotografia focada.

..:: presépio animado ::..

Queres montar um presépio (ainda que um pouquinho atrasado)?

clicar em cada figura e colocar no presépio;
2° depois de pronto, clicar em 'animer', e vê o que acontece...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

..:: os dias a correr maratona ::..

Cá estou eu, vindo das profundezas do inferno. Nem sei por onde começar: se pelos emails atrasados, se pelos comentários aos outros, se pelos comentários aqui deixados, ou, ainda, se fazer tudo ao mesmo tempo. Faço mais o género da última hipótese, mas estou tão cansado que ainda tombo para um dos lados.
Ontem, terminei a segunda remessa de cartas e postais correspondentes aos 25 selos personalizados. Quem os receber pode não achar nada de especial (e só funcionam em Portugal), mas experimentem lá mandar 25 postais sem se repetirem! Ainda por cima terminei com uma missiva um pouco mais longa que me deu algum trabalho a conseguir concretizar e sem resultado interessante à vista, mas, enfim, espero que valha a pena.
Parece que o tempo não passa, mas voa veloz: reparo que já lá vão cinco meses desde que criámos o felizes juntos. Não era nosso objectivo conhecer outras pessoas, mas já que isso se pode proporcionar, porque não? Fico radiante por ter vindo a receber alguns emails mais pessoais e “desenvolvidos” que os comentários que possam aqui ser deixados. Acho que já deu para ver que o nosso crivo é apertado, embora em proporções diferentes: já temos os nossos amigos, o que não significa que não possamos abrir as portas. Já aconteceu e a minha sensação é a de que nos conhecemos desde sempre, de que a aproximação é e será muito pacífica. Posso enganar-me, mas a minha intuição raramente falha.
Afinal, continuo sem muito tempo, porque os amigos reclamam a presença e ainda não estou em pausa do trabalho, nem pouco mais ou menos (só para que saibam, sra. dona ministra incluída). Há dias em que gostava de ser especialmente ubíquo, mas lá diz o axioma que nunca o mesmo objecto pode ocupar ao mesmo tempo dois espaços diferentes. Vou tentando, mas não dá.
Pinguim, isto agora vai ser a bombar! E obrigado, Ângela e Celeste, por mais este prémio: se não fôsseis vós, isto era uma tristeza :), mas não consigo descortinar como funciona, mas deve ser do meu cansaço (ou então é aselhice mesmo).

..:: kisse me ::..


..:: o filho, a sua mãe e os castigos ::..

..:: já escrevi isto amanhã ::..

..:: quando formos grandes queremos ser assim ::.. Brad Davis

[6 de Novembro, 1949 — 8 de Setembro, 1991]
wikipedia

Querelle, 1982

domingo, 16 de dezembro de 2007

..:: artista da semana ::.. MARINA ABRAMOVIC

Marina Abramovic
[30 de Novembro, 1946, Belgrado]

wikipedia | entrevista 1 | entrevista 2 | artfacts | artnet | Guggenheim Collection | ensaio de Dawn Perlmutter




© Marina Abramovic, Balkan Erotic Epic: Women in the Rain, 2005

© Marina Abramovic, Imponderabilia, 1977

© Marina Abramovic, La Pietà, 2003

© Marina Abramovic, Pietà with Elvira, 2006

© Marina Abramovic, Thomas Lips


Fotografias que fiz a partir do filme de Pierre Coulibeuf, Starring Marina Abramovic in a feature film (Balkan Baroque) 1999-2007, na Colecção Berardo, que pode ser visto integralmente aqui

sábado, 15 de dezembro de 2007

..:: venha mais uma ::..

Um coelho estava a correr pela floresta fora quando viu uma girafa a acender um charro, parou e disse-lhe:
- Ó girafa! Pára de fumar essa merda que te faz mal e vamos mas é correr pela floresta! Vais ver como te vais sentir muito melhor!
A girafa pensou por um segundo, e respondeu-lhe:
- Tens razão, coelho, 'bora nessa!
Assim, deitou o charro fora e foi correr com o coelho. Um pouco mais a frente, encontraram um urso a cheirar cola. Olharam-se e o coelho saltou logo para a frente do Urso:
- Ó urso, deixa essa merda! Essa treta só te faz mal, vem mas é correr connosco e sentir o ar puro dentro dos teus pulmões!
O urso saltou e começou a correr com eles até encontrarem um elefante a snifar cocaína.
- Ó elefante, estás maluco! Dás cabo de ti com essas merdas! Vem mas é connosco correr pela floresta!
O elefante pensou um pouco, mas resolveu juntar-se ao grupo, que metros depois encontrou o leão a injectar heroína.
Mais uma vez, o nosso amigo coelho pôs-se à sua frente e disse:
- Ó leão, deixa-te de merdas e vem correr....
Nem terminou a frase e levou uma patada do leão que o fez voar uns bons metros. Os outros animais, revoltados, perguntaram:
- Estás maluco? Por que fizeste isso?
O leão respondeu:
- Sempre que o cabrão do coelho toma ecstasy, faz-me correr feito um idiota pela floresta!

..:: read my mind ::..

Ainda nas remisturas e mais não sei quê: The Killers, Read my mind. O original é muito melhor, mas como não pode ser partilhado... podem vê-lo directamente no Youtube.

..:: os dias em transe ::..

A regularidade está quase a regressar, as férias de blogue quase, quase terminam e posso dizer que essa perspectiva me deixa em transe, ainda por cima com duas semanas sem garotos a dizerem e a fazerem asneiras. Iupiiiiiiiii!
Mais uma vez obrigado pelas visitas! Sobretudo pelas passagens registadas nos comentários que ainda terei de confirmar se necessitam de resposta. O mais provável é que vos venha a visitar nas vossas casas e aí vos comente.

Quem quiser arriscar, pode tentar ouvir os dois registos trance aqui ao lado - é trance puro, mas nem é muito forte. Às vezes, na rua, quando ouço isto nem sei como me controlo (com dificuldade, claro) e não começo a mover o corpo. Saio de mim e é um outro eu que se apodera deste corpo. E, sim, houve tempos em saía e me perguntavam diversas vezes o que é eu tomava. O trance é a minha única droga dura que me faz viajar (além do amor).

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

..:: palavras que nos salvam ::.. Eduardo Pitta

Está um rapaz a arder
em cima do muro,
as mãos apaziguadas.
Arde indiferente à neve que o encharca.

Outros foram capazes
de lhe sabotar o corpo,
archote glaciar.
Nunca ninguém apagou esse lume.


Eduardo Pitta »» Poesia Escolhida (Círculo de Leitores) »» p. 143
[ler mais aqui]

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

..:: até à vista ::.. FERNANDA BOTELHO

[Porto, 1 de Dezembro, 1926 † Lisboa, 11 de Dezembro de 2007]






"Não sinto nostalgia do passado. Pois que fiz eu na minha vida que mereça a sacralização das lágrimas fora de prazo? Escrevi uns livros que o tempo vai escorrer para a poeira das coisas esquecidas. Acumulei livros que não sei o que a posteridade vai fazer deles, quando o espaço que ocupam for utilitariamente reclamado e não havendo, aliás, quem os leia."

Fernanda Botelho »» Gritos da Minha Dança »» Lisboa »» Presença »» 2003 »» p. 65

..:: jerboa ::..



Notícia no DN | Wikipédia | Outras imagens deste bichinho.

domingo, 9 de dezembro de 2007

..:: Violência nas escolas por Alice Vieira

Li num jornal que a senhora ministra da Educação está contente. E, quando os nossos governantes estão contentes, é como se um sol raiasse nas nossas vidas.
[...] Ao que parece, andamos todos numa de paz e amor, lá fora é que as coisas tomam proporções assustadoras, os nossos brandos costumes continuam a vingar nos corredores de todas as EB, 2/3, ou como é que as escolas se chamam agora. Tenho muita pena de que os nossos governantes só entrem nas escolas quando previamente se fazem anunciar, com todas as televisões atrás, para que o momento fique na História. É claro que, assim, obrigada, também eu, anda ali tudo alinhado que dá gosto ver, porque o respeitinho pelo Poder é coisa que cai sempre bem no coração de quem nos governa, e que as pessoas gostam de ver em qualquer telejornal.
[...] Falo de uma violência muito mais perigosa porque mais subtil, mais pela calada, mais insidiosa.
Uma violência mais "normal".
E não há nada pior do que a normalização, do que a banalização da violência.
Violência é não saberem viver em comunidade, é o safanão, o pontapé e a bofetada como resposta habitual, o palavrão (dos pesados…) como linguagem única, a ameaça constante, o nenhum interesse pelo que se passa dentro da sala, a provocação gratuita ("bata-me, vá lá, não me diga que não é capaz de me bater? Ai que medinho que eu tenho de si…", isto ouvi eu de um aluno quando a pobre da professora apenas lhe perguntou por que tinha chegado tarde…)
Violência é a demissão dos pais do seu papel de educadores - e depois queixam-se nas reuniões de que "os professores não ensinam nada".
Porque, evidentemente, a culpa de tudo é sempre dos professores - que não ensinam, que não trabalham, que não sabem nada, que fazem greves, qualquer dia - querem lá ver? - até fumam….
Os seus filhos são todos uns anjos de asas brancas e uns génios incompreendidos.
Cada vez os pais têm menos tempo para os filhos e, por isso, cada vez mais os filhos são educados pelos colegas e pela televisão (pelos jogos, pelos filmes, etc.). Não têm regras, não conhecem limites, simples palavras como "obrigada", "desculpe", "se faz favor" são-lhes mais estranhas do que um discurso em Chinês - e há quem chame a isto liberdade.
Mas a isto chama-se violência. Aquela que não conta para os estudos "científicos", mas aquela da qual um dia, de repente, rompe a violência a sério.
E então em estilo filme americano.
Com tiros, naifadas e o mais que houver.

Alice Vieira, JN

..:: consumo de amigos ::..


O Advento e o Natal têm a capacidade de fazer a agenda crescer ao ponto de juntar os amigos que não vemos há muito. Parece até um prolongamento da febre consumista: só que, neste caso, é um consumo de amigos. Mas é bom fazer manobras de tempo para os receber e sermos recebidos, para irmos ao encontro uns dos outros. Trata-se de um consumo de presença, de sorrisos, de risos, de travar novos conhecimentos, de aprofundar as cumplicidades, as partilhas, de matar saudades, etc. Começou na sexta e prolongar-se-á durante este mês o consumo de, com e pelos amigos, embora o melhor mesmo seja poder recebê-los com o caixeiro-viajante cá em casa.
Um aparte totalmente inútil e dispensável: a febre consumista irrita-me, mas acabamos por embarcar na onda, se bem que de formas diferentes. O que me controla é o dinheiro (a sua falta, claro está) e, não fosse a vida em comum com o Zé, tinha de ir à sopa dos pobres. Mas, enfim, nem tudo é mau: vou afundar-me nos testes que tenho para corrigir e nas notas que tenho de dar. "Oh God, make me good but not yet".

..:: obrigado ::..


Ângela, este agradecimento vai atrasado, mas enfim o tempo não tem permitido ser esticado. A música de hoje vai para ti: não sei se será a mais apropriada, mas espero que gostes dela.

..:: ponto de não retorno ::..

Podiam ser duas mulheres, dois homens ou, como aqui, uma mulher de carne e osso e um homem de palavras.
O que importa é que este abraço é muito especialmente para ti: grande, forte e sem tempo

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

..:: os dias ::..


A Anabela que anda há mais tempo nestas coisas internáuticas deve ter razão: eu abuso na postagem. Portanto, aproveito estas férias para aconselhar uma leitura dos tempos lá dos inícios, sobretudo para quem chegou aqui há pouco. Ou seja, usem as etiquetas, ou melhor ainda, vou dar algumas orientações: se quiserem ler sobre o nosso universo mais pessoal e sobre as diversas formas do amor (o nosso, o familiar e a amizade), vejam as etiquetas AMOR e AMIZADE, sobre a minha incursão ao meu passado (sim, X, o passado por muito escuro e sinuoso que seja existe e fez-nos o que somos no presente e determinará o que seremos), vejam a etiqueta MEMÓRIA PESSOAL. Depois poderei aconselhar outras coisas, mas se forem por um destes percursos já têm bastante que ler. Beijos e abraços.

..:: palavras que nos salvam ::.. Natália Correia

Por causa do C do blogue Sexual_Feeling, lembrei-me do soneto que ponho aqui só para poderem acompanhar a interpretação de Ana Moura.


IV

Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes;

Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,

Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,

Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o amor tem asas de ouro. Amém.

Natália Correia »» "Poesia: Ó Véspera do Prodígio", in O Sol nas Noites e o Luar nos Dias II »» Círculo de Leitores »» p. 392

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

..:: driving you slow ::..


The Gift, "Driving You Slow", Am-Fm


Finding someone that cares for you
And I
I'll dress my songs cause I care for you
cause I
I will take my time driving you slow
Driving out cause I care for you
but then
someone loves you but I don't care for you
cause I
I will get my life
cause I will be your life
oh no
there were times I could care for you
but then
I found that girl that's been smile for you
and I
start to be something
and I
I don't care
why should I care
I will get my love
cause I will be your love

Oh no

Don't look back
Don't look back
Don't look back
Don't look back

I will build my world
I will sing my songs
I will keep my helmet on

and I

I will build my world
I will sing my songs
I will keep my helmet on

and you can rule my world
you can rule my songs
I will keep my helmet on
And then

I will build my world
I will sing my songs
I will keep my helmet on

Oh no
Oh don't, don't, oh don't, don't
Finding someone that cares for you
and I
I will dress my songs cause I care for you
cause I
I'll take my time driving you slow
Driving out cause I care for you
but then
Someone loves you but I don't care for you
and I
You don't care
I don't care
cause I will get my love
and I will be your love
Oh no

Don't look back
Don't look back
Don't look back
Don't look back

I will build my world
I will sing my songs
I will keep my helmet on

and I

I will build my world
I will sing my songs
I will keep my helmet on

and you
can rule my world
you can rule my songs
I will keep my helmet on
and I

I will build my world
I will sing my songs
I will keep my helmet on

Oh no
Oh don't, don't, oh don't, don't
Oh don't, don't, oh don't

Don't look back
Don't look back
Don't look back
Don't look back

I will build my world
I will sing my songs
I will keep my helmet on

and I

I will build my world
I will sing my songs
I will keep my helmet on

and you

you can rule my world
you can rule my songs
I will keep my helmet on

and I

I will build my world
I will sing my songs
I will keep my helmet on

..:: algo que pesa mais ::..

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domingo, 2 de dezembro de 2007

..:: selos e postais e delírios ::..


Interrompo as férias bloguísticas só para dizer que estão a sair os postais que tinha prometido, remetidos com o selo personalizado. Finalmente, tirei o dia para isso: enquanto via/ouvia algumas compras recentes (Heima, Portugal, um retrato social, R.E.M. Live, Mário Cesariny), soltei a criança que há em mim e dei largas (só um bocadinho) à imaginação. No total, são 25, mas como já estou cansado de inventar e escrever moradas não seguirão todos amanhã, mas conforme tivermos tempo de os ir escrevendo e assinando. Entretanto, beijos e abraços.

selecção +/- actualizada do que se escreve por aí


..:: no satisfaction ::..

Velhinho este vídeo, lembrei-me dele nem sei porquê.

sábado, 1 de dezembro de 2007

..:: ciao playlist ::.. Victoria V


02.12 + Rodrigo Leão, As Cidades. Portugal, Um Retrato Social [2007]
04.12 + Iva Bittová & Miroslav Donutil, Zabili, zabili. »» vídeo
05.12 + Ivri Lider, מלטף ומשקר »» ouvir »» vídeo
06.12 + Ana Moura, Creio. Aconteceu [2006]
07.12 + Tanita Tikaram, Valentine Heart. Ancient Heart [1988]
08.12 + Schiller, Dream of You. Dream of You [2002]»» ouvir
09.12 + INXS, Beautiful Girl. Welcome to Wherever You Are [2002] »» ouvir
10.12 + Goran Bregovic, Cajesukarije cocek. Ederlezi [1998] »» ouvir
11.12 + Xavier Naidoo, Sie Sieht Mich Einfach Nicht. Live [2004] »» ouvir
12.12 + Nelly Furtado, Say it Right. Loose [2006] »» ouvir
13.12 + Dulce Pontes & Ennio Morricone, O Amor a Portugal. Focus [2003] »» ouvir
14.12 + A Naifa,Rapaz a arder (poema de Eduardo Pitta). Canções Subterrâneas [2004]
15.12 + Lolo, Take My Hand »» ouvir
15.12 + Ronski Speed feat. Sir Adrian, The Space We Are [2007] »» ouvir
16.12 + Faithless, Why Go? Sunday 8pm [1999]
17.12 + Enigma, Eppur Si Muove. A Posteriori [2006] »» ouvir
18.12 + The Farm, All Together Now. All Together Now: The Very Best of the Farm [2001] »» ouvir
22.12 + Enya, Oiche Chiun (Silent Night) [1992] »» ouvir
27.12 + Elvis Veiguinha, José M. Afonso & Marco Delgado, Mudam-se os tempos, Camões. Composto de Mudança [2005]

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

~~ presépio ~~

Este ano, infelizmente, não vai haver presépio:

Lamentamos, mas:

- Os Reis Magos lançaram uma OPA sobre a manjedoura e esta foi retirada do estábulo até decisão governamental;
- Os camelos estão no Governo;
- Os cordeirinhos estão tão magros e tão feios, que não podem ser exibidos;
- A vaca está louca e não se aguenta nas patas;
- O burro está na Escola Básica a dar aulas de substituição;
- Nossa Senhora e São José foram chamados à Escola Básica para avaliar o burro;
- O Menino Jesus está no Politeama em actividades de enriquecimento curricular e o tribunal de Coimbra ordenou a sua entrega imediata ao pai biológico;
- A estrelinha de Belém perdeu o brilho porque o Menino Jesus não tem tempo para olhar para ela;
- A ASAE fechou temporariamente o estábulo por falta da manjedoura e, sobretudo, até serem corrigidas as péssimas condições higieno-sanitárias do estábulo, de acordo com as normas da União Europeia.

~~ desporto nacional ~~

Pronto, Vanessa, não fiques triste. Aqui está a que mandaste hoje. Ah, e cuidado com os canibais. Como diz o outro "eles andem aí!"
O ministro de Relações Exteriores de uma república africana visita a Rússia, em viagem oficial. Depois de uma semana de visita, o seu homólogo russo disse-lhe:
-Espero que tenha desfrutado a estadia no nosso país, mas antes de terminar é costume que pratique o nosso jogo nacional.
-E qual é esse jogo?, pergunta o africano.
-Bem, é a roleta russa, claro.
-A roleta russa? Não conheço.
-É muito simples. O senhor apenas tem de apontar este revólver à sua cabeça e apertar o gatilho. No revólver há somente uma bala. Tem cinco possibilidades entre seis de sobreviver.
-E qual é a graça, ministro?, pergunta o africano.
-A adrenalina homem, a adrenalina!!!.
O ministro africano engole em seco, mas pensa para si: Sou herdeiro de uma tribo de valentes guerreiros e enfrentarei esta prova. O homem aperta o gatilho e... clic! Não se disparou nenhuma bala. Então, respira fundo e diz ao russo:
-Recordo-lhe que dentro de três meses terá que me retribuir a visita. Três meses depois, o ministro russo passa uma semana na pequena república africana e, no último dia, o seu homólogo disse-lhe:
-Espero que tenha apreciado a estadia no nosso país, mas antes de terminar a visita é costume que pratique o nosso jogo nacional.
-E qual é esse jogo?
-É a roleta africana, claro.
-A roleta africana? Não conheço. Em que consiste?
Conduzem-no a um aposento onde estão seis mulheres esculturais completamente nuas. O africano diz ao russo:
-A que você escolher, far-lhe-á sexo oral.
-Genial! Isto é magnífico, mas... onde está a adrenalina? - pergunta o ministro russo. O africano sorri e responde:
-Uma delas é canibal.

~~ intervalo 2 ~~

Pela mesma via chegou-nos este exercício que pode ajudar a explicar muita coisa.
Boa sorte!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

~~ intervalo 1 ~~

Esta chegou-nos via Mi Jay. Cá para mim, a tradição já não é o que era, mas...
Ser homem é:

- Sentir a dor física de uma bolada nos tomates;
- A tortura de ter de usar fato e gravata no Verão;
- O suplício de fazer a barba todos os dias;
- O desespero das cuecas apertadas;
- A loucura que é fingir indiferença diante de uma mulher sem soutien;
- A loucura de resistir olhar para umas pernas com uma mini-saia;
- Ir à praia e resistir olhar para aquele mulherão que está deitada ao lado;
- Viver sob o permanente risco de ter de andar à porrada;
- Vigiar o grelhador no churrasco ao fim de semana, enquanto todos se divertem;
- Ter sempre de resolver os problemas do carro;
- Ter de reparar na roupa nova dela;
- Ter de reparar que ela mudou de perfume;
- Ter de reparar que ela mudou a tinta do cabelo de Imedia 713 para 731 loiro/bege;
- Ter de reparar que ela cortou o cabelo, mesmo que seja só 1cm;
- Ter de jamais reparar que ela está com um pouco de celulite;
- Ter de jamais dizer que ela engordou, mesmo que seja a pura verdade;
- Desviar os olhos do decote da secretária, que se faz distraída e deixa a blusa desabotoada até ao umbigo;
- Ter a obrigação de ser um atleta sexual;
- Ter a suspeita de que ela, com todos aqueles suspiros e gemidos, só está a tentar incentivar-nos;
- Ouvir um NÃO, virar para o lado conformado e dormir, apesar da vontade de partir o quarto todo e fazer um escândalo;
- Ter de ouvi-la dizer que está sem roupa, quando o problema é onde colocar novos armários para guardar mais roupa;
- Ter de almoçar aos domingos na casa dos sogros, discutir política com aquele velho, tratar bem os sobrinhos, controlar-se para não olhar para o decote da irmã dela e não arrear um arraial de porrada ao irmão dela, sacana do caraças que vem sempre pedir dinheiro emprestado.


E a última:

- Entalar a gaita na porcaria do fecho. São duas dores... É o entalanço e depois abrir o fecho outra vez...

terça-feira, 27 de novembro de 2007

..:: arte poética II ~~

Queria impor aqui alguma regularidade, mas, tal como me é impossível comentar tudo o que leio ou responder a todos os comentários, vou escrevendo e postando o que consigo e o Zé vai dando uma ajuda. Também começo a perder a noção de todas as referências feitas aqui ao felizes juntos e como não domino estas coisas dos referrals, espero que me perdoem as que falhar. Digo isto porque gosto de retribuir e não quero que pensem que ignoro o que sobre nós dizem ou o que nos dizem. Afinal, lá percebi que os comentários são uma excelente forma de chegar a outros destinos e tenho descoberto lugares incríveis, gente muito interessante e simpática. Mais: responder aos comentários constitui uma forma de retribuição, criando uma espécie de diálogo (graças, sobretudo, e para quem está no blogspot, à opção “Email follow-up comments to...” – recebe-se no email todos os comentários posteriores ao vosso).

Acabo por não cumprir o que tinha previsto aqui. Bom, as regras são para serem quebradas e acabamos por partilhar “coisas” muito díspares, mas espero que tenham algum tipo de interesse. Constato ainda que não é fácil para todos carregarem a página, mas, como já disse, espero que valha a pena. Na essência, não tenho alterado muito do formato e poderei vir a alterá-lo, mas simplificá-lo parece-me quase impossível, sobretudo para mim que gosto de complexificar.

E depois disto, só me resta dizer que vou meter umas duas semanas de férias (quiçá três) de blogue, porei aqui algumas coisas para encher chouriços e mudarei a música. Na verdade, estou como o Brama: cansado, o trabalho exige mais e como não sou omnipotente nem nada... voltarei brevemente. Beijos e abraços


© 2007 paulo eme (sol original que serviu de base à imagem no cabeçalho)