(Este ano, espero ter paciência para passar por lá. Acho que o ano passado nem isso.)
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quinta-feira, 5 de setembro de 2013
queer lisboa 17
http://queerlisboa.pt/
(Este ano, espero ter paciência para passar por lá. Acho que o ano passado nem isso.)
(Este ano, espero ter paciência para passar por lá. Acho que o ano passado nem isso.)
domingo, 3 de outubro de 2010
«Gosto de...» de Hilda Hilst
A propósito do filme Do Começo ao Fim que vimos no Queer, continuamos pelo Brasil com literatura boa e despudorada: Hilda Hilst.
II«Chama-se Alberto. Chamo-o de Albert à cause do meu querido Camus. O único. É belo igual a ele. (...) Perdoa-me, Cordélia, mas a não ser tu, minha irmã e tão bela, não tive um nítido e premente desejo por mulher alguma. Mas sempre gosto de ser chupado. Então às vezes seduzo algumas de beiçolinha revirada. Mas o falo na rosa, nas mulheres, só in extremis. (...) Gosto de corpos duros, esguios, de nádegas iguais àqueles gomos ainda verdes, grudados tenazmente à sua envoltura. (...) Gosto de cu de homem, cus viris, uns pêlos negros ou aloirados à volta, um contrair-se, um fechar-se cheio de opinião. E as mulheres com seus gemidos e suas falações e grandes cus vermelhuscos não me atraem. (...) Bunda de mulher deve dar bons bifes no caso de desastre na neve. (...)»
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
mas que nada, apontamentos

Jorge Ben Jor, Mas que nada
1# Estou a tentar disciplinar-me para responder a todos os vossos comentários... tenho seguido essa empreitada, mas a verdade é que recomeçar o trabalho a 500 à hora não me deixa espaço de manobra. Mas tenciono responder, ok!
2# Não me esqueci das fotos das férias.
3# Eu sei que às vezes até poderão gostar de ler umas coisas sobre nós. Mas compreendam, como já registei, nós já falámos o suficiente te nós. A expressão do que nos vai na alma continua através das artes.
4# Começa hoje o queer lisboa 14.
2# Não me esqueci das fotos das férias.
3# Eu sei que às vezes até poderão gostar de ler umas coisas sobre nós. Mas compreendam, como já registei, nós já falámos o suficiente te nós. A expressão do que nos vai na alma continua através das artes.
4# Começa hoje o queer lisboa 14.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
queer lisboa 14
Já foi apresentado o programa do Queer Lisboa 14.
De 17 a 25 de Setembro.
No cinema São Jorge.
programa | calendário
De 17 a 25 de Setembro.
No cinema São Jorge.
programa | calendário
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
protege-me
sábado, 26 de setembro de 2009
..:: domingo um ::..

Acho que já o devo ter dito: odeio domingos à tarde. Ainda por cima, este ano sinto uma espécie de vazio pós-queer. Que chatice. Gostei de várias coisas que por lá passaram, destaco, sobretudo, as longas Shank, Pedro, O Signo da Cidade, o documentário Chris & Don: A Love Story e a curta Protect Me from What I Want. Lamentavelmente, não tivemos oportunidade de ver Ander que foi o grande vencedor desta 13ª edição. Fiquei com algum material para reflexão e pesquisa futura. De resto, cheios de orgulho, os nossos parabéns à organização, em especial ao João Ferreira.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
..:: 无声风铃 ::..
A narradora de A República dos Sonhos começa assim a sua narração:
Se tiverem oportunidade, leiam-no.
Assim como, se tiverem oportunidade, porque tem algum interesse, vejam amanhã, no queer lisboa, Wu Sheng Feng Ling - Soundless Wind Chime (nós vimo-lo ontem). A imagem inicial não dá imediatamente conta do que se trata, porque com dificuldade associamos leite a morte. A verdade é que com tantas sobreposições de sequências, elipses, analepses (ou flashbacks), não se percebe muito. Mas raciocinando, ligando pontos, se descobre o drama de Richy (o chinês). Ah, ler a sinopse ajuda!
«Eulália começou a morrer na terça-feira.»
Começar um romance assim é como chegar junto do leitor e dar-lhe de imediato uma bofetada, surpreendendo-o. Eu, pelo menos, fiquei nem sei se comovido, se chocado. Mas cativou-me. O romance é um dos mais conhecidos da brasileira Nélida Piñon. E Eulália morre no final, 730 páginas depois.Se tiverem oportunidade, leiam-no.
Assim como, se tiverem oportunidade, porque tem algum interesse, vejam amanhã, no queer lisboa, Wu Sheng Feng Ling - Soundless Wind Chime (nós vimo-lo ontem). A imagem inicial não dá imediatamente conta do que se trata, porque com dificuldade associamos leite a morte. A verdade é que com tantas sobreposições de sequências, elipses, analepses (ou flashbacks), não se percebe muito. Mas raciocinando, ligando pontos, se descobre o drama de Richy (o chinês). Ah, ler a sinopse ajuda!
domingo, 20 de setembro de 2009
..:: no ouvido : melocoton ::..
Melocoton faz parte da banda sonora de um dos filmes que vimos ontem no queer lisboa e ficou-me no ouvido. Aprendi que gosto de Colette Magny e dos gémeos Carril. Fica aqui a música, a letra e outros materiais sobre o filme (que não é nada de especial, mas, ainda assim, com uma história curiosa e fotografia muito boa). Já agora, foi integralmente disponibilizado aqui.
Melocoton et Boule d'Or
Deux gosses [miúdos] dans un jardin
Melocoton, où elle est maman ?
- J'en sais rien !
Viens, donne-moi la main
- Pour aller où ?
- J'en sais rien !
Viens !
- Papa il a une grosse voix
Tu crois qu'on saura parler comme ça ?
- J'en sais rien !
Viens, donne-moi la main
- Melocoton, Mémé elle rit souvent
Tu crois qu'elle est toujours contente ?
- J'en sais rien !
Viens, donne-moi la main
- Perrine elle est grande presque comme maman
Pourquoi elle joue pas avec moi ?
- J'en sais rien !
Viens, donne-moi la main
- Christophe il est grand mais pas comme papa
Pourquoi...
- J'en sais rien !
Viens, donne-moi la main
- Dis Melocoton, tu crois qu'ils nous aiment ?
- Ma p'tite Boule d'Or, j'en sais rien !
Viens, donne-moi la main...
Sobre o filme de Pascal-Alex Vincent, Donne-moi la main:
material de imprensa
trailer
entrevista com os actores Victor e Alexandre Carril
cena do filme: Quentin observa Antoine a tomar banho
trailer
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
..:: celebration ::..
Madonna, Celebration com fãs à mistura
[visto aqui]
p.s.: vale a pena ler as perguntas e respostas da Mami na Le Cool Magazine. Ficam aqui algumas: «1-É preciso ser Queer para se ir ao Queer? Não
2-Tenho que ir às sessões com amigos do mesmo sexo? Se quiseres
3-Vou encontrar gente famosa? Sim, entre outros Amália, António Variações, Judy Garland (a Diva), Francis Bacon…
(...) 5-Posso ir vestido de mulher? Também
(...) 7-O que é que eu faço se estiver a morrer de curiosidade mas não tiver coragem para entrar? Finges que vais beber um Cosmopolitan ao andar de cima e dás uma vista de olhos
8-E se eu não gostar delas curtas? Tens longas também (...)»
2-Tenho que ir às sessões com amigos do mesmo sexo? Se quiseres
3-Vou encontrar gente famosa? Sim, entre outros Amália, António Variações, Judy Garland (a Diva), Francis Bacon…
(...) 5-Posso ir vestido de mulher? Também
(...) 7-O que é que eu faço se estiver a morrer de curiosidade mas não tiver coragem para entrar? Finges que vais beber um Cosmopolitan ao andar de cima e dás uma vista de olhos
8-E se eu não gostar delas curtas? Tens longas também (...)»
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
..:: queer ::..
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
..:: SIM à liberdade e à igualdade! porque o tempo urge e a hipocrisia grassa ::..
SIM à liberdade e à igualdade!
Façam uma cópia do texto, enviem-no por email para os endereços dos grupos partidários representados na AR, e depois passem o email aos vossos contactos.
Vá, é preciso fazer pressão para vermos os nossos direitos mais reconhecidos e porque acreditamos que devemos ter todos direito de acesso ao casamento [casamento, tout court, e não precisa nada dos classificativos homossexual ou gay].
Não somos assim tão poucos e a hipocrisia ameaça ganhar o debate, além disso, não temos uma eternidade à nossa frente para esperar que a questão seja incluída numa qualquer agenda política. Porque será? Obviamente, porque não nos representam nem querem representar.
Muito a propósito desta discussão, e se não viram, aproveitem para ver o documentário Improvvisamente L'Inverno Scorso* de (e com) Gustav Hofer e Luca Ragazzi, amanhã, dia 27, no Cinema São Jorge às 15h15m (cf. aqui).
Vá, é preciso fazer pressão para vermos os nossos direitos mais reconhecidos e porque acreditamos que devemos ter todos direito de acesso ao casamento [casamento, tout court, e não precisa nada dos classificativos homossexual ou gay].
Não somos assim tão poucos e a hipocrisia ameaça ganhar o debate, além disso, não temos uma eternidade à nossa frente para esperar que a questão seja incluída numa qualquer agenda política. Porque será? Obviamente, porque não nos representam nem querem representar.
Muito a propósito desta discussão, e se não viram, aproveitem para ver o documentário Improvvisamente L'Inverno Scorso* de (e com) Gustav Hofer e Luca Ragazzi, amanhã, dia 27, no Cinema São Jorge às 15h15m (cf. aqui).
* o sítio do documentário possui vários pormenores interessantes como o registo da passagem do casal por Lisboa, um levantamento de notícias homófobas ou os mapas que assinalam os direitos gays e o reconhecimento do direito ao casamento por homossexuais.
SIM à liberdade! NÃO à hipocrisia!
blocoar@ar.parlamento.pt, gp_pcp@pcp.parlamento.pt, gp_pev@ar.parlamento.pt, gp_pp@pp.parlamento.pt, gp_ps@ps.parlamento.pt, gp_psd@psd.parlamento.pt
Ex.mo/as. Sr/as.,
No próximo dia 10 de Outubro, a Assembleia da República será chamada a votar projectos que estabelecem finalmente a igualdade no acesso ao casamento.
Esta é uma questão de direitos fundamentais, é uma questão de cidadania, é uma questão que determina a qualidade da nossa democracia. Trata-se de acabar com a humilhação de muitas mulheres e muitos homens que são ainda discriminadas/os na própria lei por causa da sua orientação sexual. Trata-se de afirmar finalmente que gays e lésbicas não são cidadãos e cidadãs de segunda.
A Assembleia da República terá finalmente a oportunidade de afirmar o seu empenho nesta luta pela igualdade e pela liberdade – e a oportunidade de contribuir de forma particularmente simples para a felicidade de muitas pessoas.
O fim da exclusão de gays e lésbicas no acesso ao casamento consegue-se com uma pequena alteração no texto de uma lei, que não implica custos nem afecta a liberdade de outras pessoas. Porém, será um enorme passo no sentido da igualdade e contra a discriminação. E como demonstraram as discussões sobre o voto para as mulheres ou sobre o fim do apartheid racista na África do Sul, o preconceito que existe na sociedade não pode nunca justificar a negação de direitos fundamentais. Pelo contrário, votar contra a igualdade é legitimar e encorajar a discriminação.
Esta votação representa por isso uma enorme responsabilidade, pelas implicações que terá no reforço ou na recusa do preconceito.
Porque recuso a discriminação na lei portuguesa e porque esta é a oportunidade de repor a justiça e cumprir o princípio constitucional da igualdade, seguirei com atenção esta votação - e apelo ao voto favorável de todos os membros deste Grupo Parlamentar e à defesa intransigente da igualdade no próximo dia 10 de Outubro.
Com os meus melhores cumprimentos,
Esta é uma questão de direitos fundamentais, é uma questão de cidadania, é uma questão que determina a qualidade da nossa democracia. Trata-se de acabar com a humilhação de muitas mulheres e muitos homens que são ainda discriminadas/os na própria lei por causa da sua orientação sexual. Trata-se de afirmar finalmente que gays e lésbicas não são cidadãos e cidadãs de segunda.
A Assembleia da República terá finalmente a oportunidade de afirmar o seu empenho nesta luta pela igualdade e pela liberdade – e a oportunidade de contribuir de forma particularmente simples para a felicidade de muitas pessoas.
O fim da exclusão de gays e lésbicas no acesso ao casamento consegue-se com uma pequena alteração no texto de uma lei, que não implica custos nem afecta a liberdade de outras pessoas. Porém, será um enorme passo no sentido da igualdade e contra a discriminação. E como demonstraram as discussões sobre o voto para as mulheres ou sobre o fim do apartheid racista na África do Sul, o preconceito que existe na sociedade não pode nunca justificar a negação de direitos fundamentais. Pelo contrário, votar contra a igualdade é legitimar e encorajar a discriminação.
Esta votação representa por isso uma enorme responsabilidade, pelas implicações que terá no reforço ou na recusa do preconceito.
Porque recuso a discriminação na lei portuguesa e porque esta é a oportunidade de repor a justiça e cumprir o princípio constitucional da igualdade, seguirei com atenção esta votação - e apelo ao voto favorável de todos os membros deste Grupo Parlamentar e à defesa intransigente da igualdade no próximo dia 10 de Outubro.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
..:: amigos de papel ::..

Um amigo
Esta noite deitei-me triste.
Abri um livro, passei uma folha, outra folha.
Quando cheguei ao fim tinha o coração cheio de folhas e de flores…
Matilde Rosa Araújo »» in O Cantar da Tila
[como já devem ter notado, a minha existência virtual anda suspensa a favor da indecente burocracia docente e do Queer Lisboa | só boas causas portanto]
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
..:: a jihad for love ::..
O tempo não dá para tudo, mas deu para hoje vermos A Jihad for Love de Parvez Sharma (cf. esta entrada do Special K). Este documentário revela bem como o nosso mundo pode ser cruel (como se não o soubéssemos já). Pensei, necessariamente, que se ser católico e homossexual já é complicado, então no universo muçulmano é muito pior. Sem comparação.
Uma incursão ao universo de vários homossexuais muçulmanos praticantes em vários contextos: África do Sul, Egipto, França, Turquia, Irão, Paquistão e Índia. Incrível como as pessoas se adaptam, se negam, se expressam, adoram o seu Deus que parece ser misericordioso, mas os homens e as suas leis nem por isso... Muito mais incrível é a coragem de homens e mulheres que se assumem e demonstram que não estão a fazer nada de mal, mas simplesmente a tentarem ser elas próprias e felizes, seguindo as leis e manifestando a fé pelo seu Deus. Vale bem a pena conhecer o universo desta gente. O Queer Lisboa repete este documentário na terça-feira (sala 1, às 15h30).
»» site oficial
domingo, 21 de setembro de 2008
..:: artista(s) da semana ::.. GILBERT and GEORGE
Gilbert Prousch [San Martino, Itália, 11 de Setembro, 1943]
George Passmore [Devon, Inglaterra, 8 de Janeiro, 1942]
ATENÇÃO: o documentário With Gilbert & George de Julian Cole passa no Queer Lisboa 12 (já agora, aqui é bastante mais fácil seguir a agenda do festival)



glbtq | the singing sculpture | exposição Tate Modern 2007 (inclui vídeos com os artistas) | artnet | lehmann maupin
George Passmore [Devon, Inglaterra, 8 de Janeiro, 1942]
ATENÇÃO: o documentário With Gilbert & George de Julian Cole passa no Queer Lisboa 12 (já agora, aqui é bastante mais fácil seguir a agenda do festival)
Gilbert & George (de óculos) trabalham em parceria e são um artista, unidos pelo amor à primeira vista desde 25 de Setembro de 1967 (cf. wikipedia)



glbtq | the singing sculpture | exposição Tate Modern 2007 (inclui vídeos com os artistas) | artnet | lehmann maupin
© Gilbert and George, Cocks, 1988 | Piss Mooning, 1996

© Gilbert and George, Front and Back and Piss, 1996



© Gilbert and George, Front and Back and Piss, 1996


© Gilbert and George, Spunk Money, 1997 | Clean Me, 2004
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
..:: às vezes ◙◙◙ as primeiras ::..
Às vezes, podemos pensar que controlamos a nossa vida. Nada de mais errado pois, de repente, temos de fingir que está tudo bem. Temos de pôr o nosso sorriso número 3, máscara número 5. Nada pára. Excepto uma vontade muito forte para fugir. Daqui. De nós.
Há um ano tive a minha primeira consulta de urologia. Na semana passada, a primeira de endocrinologia. Um ano de permeio, o mesmo problema que me afecta há quase dois. Já sabia há muito, mas agora tenho a confirmação em mim próprio: o corpo não é mais que matéria comandada pelo cérebro. Cá em baixo tem tudo que ver com o lá em cima. Também na semana passada fiz a minha primeira TAC. Nada de especial? Nem sei, não percebo patavina do que diz o relatório sobre região selar e a sela turca. Aparentemente, está tudo bem. Ufa!, um certo alívio... o problema persiste. E agora? Ok, mija-se prà mão e deita-se fora, dizíamos nós em crianças. Sim, isto deve continuar a ser uma brincadeira. Como pode um grão de ervilha como a hipófise ou uma amêndoa como o hipotálamo ter a importância que tem na nossa vida? Ainda bem que nem nos apercebemos dela, como tudo o resto relativo à nossa saúde, enquanto isso acontecer é muito bom sinal. Bom mesmo é que começa hoje o Queer Lisboa! Esperamos ver-vos por lá!
Há um ano tive a minha primeira consulta de urologia. Na semana passada, a primeira de endocrinologia. Um ano de permeio, o mesmo problema que me afecta há quase dois. Já sabia há muito, mas agora tenho a confirmação em mim próprio: o corpo não é mais que matéria comandada pelo cérebro. Cá em baixo tem tudo que ver com o lá em cima. Também na semana passada fiz a minha primeira TAC. Nada de especial? Nem sei, não percebo patavina do que diz o relatório sobre região selar e a sela turca. Aparentemente, está tudo bem. Ufa!, um certo alívio... o problema persiste. E agora? Ok, mija-se prà mão e deita-se fora, dizíamos nós em crianças. Sim, isto deve continuar a ser uma brincadeira. Como pode um grão de ervilha como a hipófise ou uma amêndoa como o hipotálamo ter a importância que tem na nossa vida? Ainda bem que nem nos apercebemos dela, como tudo o resto relativo à nossa saúde, enquanto isso acontecer é muito bom sinal. Bom mesmo é que começa hoje o Queer Lisboa! Esperamos ver-vos por lá!
terça-feira, 9 de setembro de 2008
..:: já há programa [desta é que é?] ::..
O programa do Queer Lisboa 12 já está disponível on line (parece que é desta... na sexta-feira deve ter sido só um teste)! Bem, abre então no dia 19 com o que imagino fantástico Chuecatown (pdf.). É preciso sala cheia, minha gente (heteros e afins incluídos)!
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
..:: o mês maᴉs ♀♀ ₲Ǡ¥ ♂♂ do nosso calendário ::..
sábado, 22 de setembro de 2007
..:: Queer Lisboa 11 ::..
É já hoje que termina. Não vi muita coisa, mas o que vi foi muito bom. Espero que The Bubble vença. Vou sentir falta do festival :(
Max, outra música viciante do momento (pelo menos para mim): Pantha du Prince, "Saturn Strobe" do álbum This Bliss [2007], que foi usada no trailer com os filmes exibidos no Queer Lisboa 11, apresentado no início das sessões. Amo esta música. Dá-me um aperto e uma vontade louca de dançar, de partir para outro lugar!
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
..:: relações ::..
Saí da bolha. Não, não me embebedei. A música era só uma metáfora.
Ontem, eu e a Patrícia vimos dois documentários do Queer Lisboa. A minha linda é straight, mas tão straight que gosta de me fazer companhia na assistência às sessões do festival e discutir longamente o que vimos. E vimos Singularidades e Bob and Jack’s 52-Year Adventure. O namorado avisou-a que ver documentários poderia ser boring, mas foi fenomenal.
Ontem, eu e a Patrícia vimos dois documentários do Queer Lisboa. A minha linda é straight, mas tão straight que gosta de me fazer companhia na assistência às sessões do festival e discutir longamente o que vimos. E vimos Singularidades e Bob and Jack’s 52-Year Adventure. O namorado avisou-a que ver documentários poderia ser boring, mas foi fenomenal.
Singularidades, de Luciano Coelho, é do mais queer que há: aqui, sim, as identidades resultam de disrupções, de questionamentos do que é normal. Testemunhos muito interessantes, muito engraçados e alternativos. Todos homossexuais, por volta dos 50 anos, em Curitiba: um médico que é artista e questiona a representação do corpo, um porteiro que é barman, uma ex-bailarina que gosta de sapatão (não gosta de mulheres, só de sapatões), uma lésbica muito bem consigo e com a vida, numa relação que tudo indica fabulosa e com muitos filhos pelo meio, um corajoso pedreiro que gosta de vestidos, sobretudo dos vermelhos, e uma travesti. Foi bonito ouvi-los falar de si, das suas relações, das suas perspectivas de futuro.
Segui-se Bob and Jack’s 52-Year Adventure, o documentário de Stu Maddux, produzido pelo seu companheiro Joseph Applebaum. Aqui, o testemunho incrível do casal Bob e Jack, que se conheceram na Alemanha, em contexto militar, revela a experiência de tudo. Muito pedagógico e elucidativo de como é (pode ser) uma vida a dois, de longa duração. Não são caso único, com certeza que não, mas assim de repente só me lembro de Eduardo Pitta e Jorge Neves, que estão juntos desde o tempo de Moçambique, desde 19 de Julho de 1972, para ser exacto (cf. na cronologia do escritor) – mas sobre eles falarei mais tarde. O site de Bob and Jack’s 52-Year Adventure é um manancial de informação: vale a pena descobrir os vídeos e fotos que lá estão.
Segui-se Bob and Jack’s 52-Year Adventure, o documentário de Stu Maddux, produzido pelo seu companheiro Joseph Applebaum. Aqui, o testemunho incrível do casal Bob e Jack, que se conheceram na Alemanha, em contexto militar, revela a experiência de tudo. Muito pedagógico e elucidativo de como é (pode ser) uma vida a dois, de longa duração. Não são caso único, com certeza que não, mas assim de repente só me lembro de Eduardo Pitta e Jorge Neves, que estão juntos desde o tempo de Moçambique, desde 19 de Julho de 1972, para ser exacto (cf. na cronologia do escritor) – mas sobre eles falarei mais tarde. O site de Bob and Jack’s 52-Year Adventure é um manancial de informação: vale a pena descobrir os vídeos e fotos que lá estão.

Mais para descobrir:
Bob's Blog »» http://bobandjacksfilm.blogspot.com/
Myspace »» http://www.myspace.com/bobandjacksfilm
Dos dois documentários, sublinho três ideias: não há fórmulas mágicas para as relações darem certo, cada um tem de procurar a sua. A fidelidade, sobre a qual também falarei mais tarde, não é apanágio essencial de uma relação. A liberdade é uma conquista determinante para o sucesso de uma relação, ao contrário da obsessão. E hoje regressa o meu homem.
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