Manuel Alegre tocou na chaga. A vítima não gostou. Nem ela nem os caudatários correligionários, mas registo admirado (ou talvez não) a lucidez: “farto de pulsões e tiques autoritários, assim como de aqueles que não têm dúvidas, nunca se enganam, e pensam que podem tudo contra todos”. A propósito disto tudo, da espuma e do abismo, da degradação da cultura democrática e da indecência, Fernando Alves, ontem, em Sinais na TSF (e aqui em .mp3).
E diz Alegre: "(...) tudo se discute menos o essencial: os programas e os conteúdos do ensino.”
ResponderEliminarNunca estive tão de acordo com ele. Continuo a afirmar que tudo isto é muito mais que um ataque aos professores. Trata-se da morte anunciada do ensino público e, consequentemento, da aniquilação dos direitos básicos de muitas e muitas crianças. E a cegueira não é só a do Ensaio de Saramago...
ResponderEliminarPor tudo isto me sinto profundamente triste e não acredito que o meu volte a entrar numa sala de aula, com o sorriso e o entusiasmo que sempre cativaram os meus alunos... Lamentavelmente.
Beijinhos p vocês
Tenho andado estes dias sem palavras perante tudo isto.
ResponderEliminarDepois de ler o que a s.m. disse, não encontro muito mais para dizer da minha parte. Subscrevo plenamente.
ResponderEliminarStay Well e não desistam da vossa luta... (desconfio que nunca esteve nos vossos planos mas não me canso de dizer... =)
p.s. mesmo porque a vossa luta é a minha também (que posso vir a ser professor) e de cada um dos alunos deste país que só perdem com o facilitismo...
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