quarta-feira, 19 de junho de 2013

THE BOOK OF DISTANCE [intro]

 Distância

Há vários meses, fui instado pelo João a escrever um texto (ele falou do assunto aqui). E, meio inconscientemente, aceitei. Na altura, nem ele nem eu imaginávamos que eu demoraria tanto tempo a concretizar o “desafio”.
Achei muito interessante por vários motivos: por não conhecer quase nenhum dos participantes que já tinham sido escolhidos nem mesmo o promotor da iniciativa (Sad Eyes); por ter de escrever sobre distância e os temas disfóricos atraem-me mais; por não fazer ideia do que haveria de fazer. Melhor: só sabia que tinha de escrever um texto, sob o signo da letra C, a sétima estória (cada estória toma uma letra de distância | participantes anteriores de D a N).
O João enviou-me o Moleskine (as fotos na entrada seguinte serão dele), vi, li, avancei, fui criando o texto a ponto de se tornar um nó… Às tantas, o tempo foi passando, passando. O nó crescia. De repente, chegados ao jantar de blogues, resolvi dar-lhe uma conclusão. Tinha o texto redigido, finalizado e, já depois, finalmente, passei-o à mão, com letra minúscula.
Gostei da experiência, gostei de descobri caligrafias tão diferentes e de encontrar uma, em certos aspetos, muito semelhante à minha (a ponto de ter achado que algo tinha sido redigido por mim).
Entretanto, passei o testemunho à Marita (blogue Rumor das Nuvens) que fica encarregue de escrever em I.



6 comentários:

  1. Tu tinhas mesmo de ser especial!!!
    Ainda não li a história, pois estou a ler os sete posts de baixo para cima (como deve ser) e estou para já a gostar muito: das fotos do livro - uma ideia brilhante!, das fotos da distância, e desta introdução explicativa do impacto deste desafio em ti.
    Mentiria se não me sentisse um pouco orgulhoso por ter "apostado" em ti para dar continuidade a este projecto do Sad. Foi, e sem surpresa uma aposta ganha, pois tu és uma das pessoas que a blogo tinha e agora só tem, a conta gotas, mais válidas que eu aqui conheci.
    E agora vou ler o resto, e só comento mesmo no fim.

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    1. Obrigado, João. Espero que continue a ser uma aposta ganha mesmo depois de mostrar o texto...
      De resto, há muito, de facto, que entrei no modo conta gotas, muito por causa do meu "patrão" que me tem cortado no tempo e dado mais e mais trabalho. tem sobrado muito pouco tempo para o resto. e isso é muito mau. a bloga fica no fim das prioridades. se pudesse vir mais vezes e com mais tempo seria uma excelente notícia, em primeiro lugar, para mim mesmo!... vamos ver o que o futuro me/nos reservará.
      Um grande abraço de agradecimento pelo incentivo!

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  2. Não há nó que seja realmente cego, e acho que conseguiste dar-lhe a volta. Ainda não li o texto (também estou a ler de baixo para cima), mas de certeza que está fantástico. Partilho com o Pinguim a lamentação das vossas ausências. Mas o que interessa é que sejam sempre felizes juntos. :D

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    1. Obrigado, Um coelho! felizes e juntos continuamos, realmente; virtualmente - pelo menos aqui - é que reduzimos muito a frequência. Nunca se sabe... até o fim pode ser uma hipótese.
      Abraços!

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  3. Como já comentei, a escolha do João foi certeira.
    Quando esta aventura começou apenas conhecia o João Roque, de entre os que já participaram. Por causa de acontecimentos paralelos, nos últimos meses fui conhecendo cada um dos participantes deste "book". mais uma vez, sem o ter planeado, conheci-te no último jantar.
    Tem sido extraordinário, porque me limitei a escolher o primeiro, mas os restantes são pessoas especialíssimas na blogo.
    Terei o prazer de vos juntar no final desta aventura ;)
    Abc

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    1. acertar e errar é sempre um caso de sorte. mas deve haver algumas condicionantes. por exemplo, a mim condicionou-me imenso ter sido escolhido... como se o João tivesse pousado sobre as minhas costas uma enorme carga.
      de resto, em relação ao que escreveste sobre os acontecimentos paralelos: o João é uma aventura. e consegue criar aventuras nos outros, o que tem um efeito muito positivo. foi ele que nos desbloqueou - foi graças a ele que conhecemos muita gente da bloga - e nos fez perceber que não tínhamos de ter qualquer receio, inibição, prurido... sei lá, ideia feitas e falsas. por isso também conhecemos muita gente e em geral foi sempre muito bom, o balanço foi sempre muito positivo: criam-se e fortalecem-se laços (e o princípio do jantar ou dos piqueniques foi exatamente esse).
      portanto, lição: às vezes basta lançar a ideia que ela ganha pernas... e isso é bom!
      abraços

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