terça-feira, 31 de agosto de 2010

a estante dos prémios



Acho que estão aqui todos os ícones dos prémios que nos atribuíram e que nós atribuímos; em cada um deles, está o link para os respectivos blogues (alguns deles já nem existem). Possivelmente, até serão mais, mas devem ter-se-nos escapado por distracção ou desconhecimento. Se nos atribuírem mais prémios é para esta estante que eles virão directamente. Obrigado.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

prémios e desafios







Acho que estão aqui todas as ligações para prémios que nos atribuíram e desafios que nos lançaram e que não destacámos no FJ. É possível que sejam mais, mas que nos tenham escapado por distracção ou desconhecimento. Apesar da boa intenção das iniciativas - e há-as interessantíssimas -, quem nos conhece já sabe mais ou menos como somos e quem quiser conhecer que marque encontro. Não é arrogância (se quiserem entender como tal, estão à vontade), mas a constante falta de tempo faz com que demore muito tempo a responder a desafios e iniciativas do género, acabando por me desmotivar ou esquecer. Além disso, o Zé nunca esteve muito virado para os desafios. Vai daí, surge esta declaração em como não responderemos a mais desafios. Antecipadamente, não, mas obrigado na mesma!

domingo, 29 de agosto de 2010

um

Pois é, a publicação de entradas programadas continua: um ano e tal depois (quem espera sempre alcança?), cá vai: o X e o Carametade desafiaram-nos! E em vez de nos espetarem um simples selo, deram-nos um par. Diziam as regras que tínhamos de exibir o selo; indicar o link do blogue de quem o recebemos, indicar outros 5 blogues e responder a várias questões. Destas regras só não cumprimos com a indicação de 5 blogues.
Ah, também não é nosso costume distribuir os prémios que nos atribuem, porque em tempos entregámos o nosso próprio prémio, que já nos deu muito trabalho. Com este post Um (e Dois), abrimos uma excepção porque vem de amigos de quem gostamos muito.


Um selo de apurar os sentidos

* Dizer qual o sentido que melhor me descreve:
Acho que é o tacto. Pode não parecer, mas sou muito táctil, vejo tudo com as mãos e com os pés que chegam sempre primeiro que eu. Além de ser muito sensível a temperaturas e texturas. Um dos tiques é ter qualquer coisa dura entre os dedos para ir friccionando os polegares e os indicadores.

*Para cada sentido responder às perguntas:
- Audição: Qual o som que mais gostas de ouvir?
Adoro o som da água, do mar e das ondas a rebentarem, dos barcos a cortarem a água, das quedas de água, da chuva.
-Visão: Qual a tua imagem favorita?
Provavelmente, do arrebol ou ocaso num horizonte montanhoso (as planícies não me atraem tanto como as montanhas).
-Tacto. O que mais gostas de sentir na pele?
Além dos objectos duros entre indicadores e polegares, gosto de sentir a pele dos outros, de cortar o cabelo (ouvir a máquina junto à cabeça é quase hipnótico) e de passar a mão na cabeça (rapada ou não) dos outros - v.g. gosto de tocar a cabeça rapada do Zé.
-Paladar: Qual o teu sabor favorito?
Gosto de sabores salgados depois de qualquer coisa doce, não é propriamente do agridoce. E adoro frutas sumarentas.
-Olfacto: Qual o cheiro que te faz bem?
Tudo o que seja do campo, até da arruda (se nunca cheiraram, têm de agarrar uma com força, esfregar vigorosamente as mãos nela e gozarem a experiência do cheiro que exala!). Gosto dos cheiros que vêm com a Primavera mediterrânica, a urze, a carqueja, a alfazema, a menta, a hortelã, o rosmaninho, o alecrim, o tomilho.




Dizer qual é a peça de vestuário preferida:
Nada de especial: adoro t-shirts. Mas também gosto de camisas azuis e de roupa casual e desportiva. E não nasci para usar fato e gravata.

sábado, 28 de agosto de 2010

dois

Fomos intimados, bem mais recentemente, por dois blogues a escolher cinco blogues e cinco músicas que se adequassem a cada um deles. O atrevimento coube ao Pinguim e ao Emanuel. Gratos pelas músicas que nos dedicaram, resolvi escolher blogues mais recentes, que nos descobriram ou que fomos descobrindo. Nem sempre dá para retribuir da mesma forma as visitas, daí também esta espécie de homenagem e destaque. Não há motivos aparentes para as seis escolhas que fiz; ou há-os, sim senhor: trata-se de músicas, poemas e vídeos de que gosto muito e que nunca aqui tinha posto. Dois para verem e ouvirem, três para ouvirem e todos para verem também se quiserem.



John Barrowman, All Out Of Love
[Desconhecia a situação que o Speedy relata na sua entrada de ontem; graças a ela mudei a música e ganhou(aram) esta. Gosto dela, da letra e de um não conseguir viver sem o outro - acho que é um fenómeno comum entre quem ama, certo?]





Loreena McKennitt, Greensleeves
[há muitas versões desta canção renascentista inglesa que desconhecíamos e que, surpreendentemente, ouvimos nestas férias. O original já foi atribuído a Henrique VIII e é belíssimo.]




DOIS COELHOS

Uxía, Verdes são os campos
[O poema pertence a Camões com música inspirada na versão de Zeca Afonso. O poema parece ser muito simples, mas está longe disso: resumidamente, o verde dos campos existe graças aos olhos verdes da amada, que, além de tudo sustentarem, "alimentam" o sujeito.]




New Order,World (The Price Of Love)
[A música é antiga - 1993, creio eu -, mas o ritmo electrónico e o vídeo são qualquer coisa que merece atenção! E fez-me lembrar o autor do blogue dos sapatos.]




The Pass, Treatment Of The Sun
[Não tendo nada de estranho, a Izzie ainda me parece estranha. Também não sei explicar porquê. Afinal, gosto das suas entradas, mas desconheço sempre como lhes pegar. Acho que ainda estou na fase de estágio... Ah, têm de ver o vídeo da música que escolhi para lhe dedicar. É uma delícia.]

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

{aforismos de trazer por casa}

as pessoas mudam e às vezes até envelhecem. a verdade é um facto pessoal e intransmissível. o silêncio é uma arma que mata e suicida. a vida pessoal tornou-se um domínio mais secreto e recôndito. há excesso de imagens, por isso fazem falta os sons voláteis das palavras polimorfas - os silêncios. um rosto nunca tem só uma face e, muitas vezes, nem duas faces são suficientes para compor um rosto. talvez: procurar o impossível: falar de nós sem nunca falarmos de nós, com a consciência de que, quando falamos do alheio ou não falamos de absolutamente nada, é sempre sobre nós mesmos que olhamos; ou que, quando escrevemos nós ou eu, estamos de facto a dizer mundo. talvez a realidade seja verdade. talvez a verdade seja realidade. pouco interessa... obrigado na mesma aos resistentes! este é um agradecimento sincero por continuarem a passar por cá!


Sinéad O'Connor, Thank you for hearing me

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

não sei explicar





Ouvi, gravei, ouvi e vi melhor na viagem. Não percebi. Mas continuo a ver e a ouvir. E adoro. Adoro. Adoro. Adoro. Fez-me lembrar «Royal Blood» do meu fotógrafo preferido e outro vídeo que já aqui tinha posto. Faz-me lembrar ainda uma morte muito branca. A música é de The Irrepressibles («In this shirt») e a realização é de Roy Raz: «PAG - The lady is dead». Estranha-se e depois entranha-se... será?

















[não, esta entrada não é uma daquelas que estava programada. foi um impulso que não sei de todo explicar | descoberto aqui]

terça-feira, 24 de agosto de 2010

work in progress II

Havemos de fazer uma súmula em estilo reportagem daquilo que mais nos surpreendeu nesta última viagem que fizemos. No ano passado, não me apeteceu fazer o mesmo sobre Praga e outros lugares e alguns castelos das Rep. Checa que também adorámos. De qualquer modo, se um blogue também serve para partilha, partilhemos então (se facebook e outros sítios sociais não me cativam, ao meu Zé ainda menos). Mas repito: havemos... não há data marcada. Primeiro ainda há que fazer a selecção fotográfica e videográfica. Entretanto, seguem outras coisas já programadas, sim!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

work in progress I

Duas semanas depois, acordar em casa foi como se não tivéssemos sequer partido. Isto porque está tudo na mesma como a lesma. Mas é uma falsa impressão: as nossas plantas quase secaram, o país cheira a queimado, multiplicam-se catástrofes um pouco por todo o lado, e há ainda os mortos. Sobretudo, nós não continuamos na mesma. Voltamos mais cheios e, apesar das férias sempre nos terem corrido relativamente bem, este ano regressamos com a sensação não de que soube a pouco, mas que soube muito bem e a muito. Simplesmente, diria que voltámos muito satisfeitos.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

.:!.... :.. ...\.|./... ..: ....!:.

toda a sensibilidade que tens nos dedos, nas mãos, no corpo todo, afinal, morre quando esses mesmos dedos, as duas mãos, o corpo agride outro corpo, outras mãos, outros dedos. a revelação chegará demasiado tarde: a sensibilidade, de facto, nunca habitou tal carne. carne sem sensibilidade é como amiba sem alma. NADA.


paulo // vii.vi.mmx

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

coisas

hoje lembrei-me de um pormaior: quando se tropeça num poema que nos comove, , nesse momento, ganhamos o dia. que é como quem diz: ganhamos um pedacinstante mínimo do paraíso – como comprar uma indulgência – lembrei-me ainda: e se deus for todo ele somente palavras (= som = música) e sensibilidade? pois, hoje aconteceu-me isso mesmo, numa epifania que me revelou as ruínas da infância.



paulo // vii.vi.mmx