segunda-feira, 11 de abril de 2011

portugalling


2 comentários:

  1. O exemplo português é muito mau - estaria perdido se resolvesse assim os problemas financeiros cá de casa... - mas o inglês também não é irrepreensível. Veja-se o que aconteceu (e ontem voltou a ser notícia) com o ICESAVE - não o vou retratar aqui, claro, mas quem não saiba o que é pode ainda fazer uma pesquisa... A forma como o Reino Unido procedeu com os seus súbditos em relação aos fundos depositados no ICESAVE esteve correcta - reembolsou-os - mas a forma leviana e chocante como exige aos islandeses o reembolso (a todos e não apenas aos accionistas que provocaram a bancarrota) é por demais questionável.
    No que nos diz respeito, outras soluções devem ser encontradas. E os responsáveis por este estado de desgoverno constante (com responsabilidades políticas alargadas) deveriam ser chamados à Justiça.
    Que fique clara a minha posição: o Estado só pode gastar aquilo que os contribuintes podem pagar, o que é muito menos do que aquilo que gasta, mesmo com os cortes já efectuados!
    Dói? Dói! Mas só vai deixar de doer quando o que ganham pouco passem a ganhar mais e os que ganham muito deixem de ganhar tanto; quando se gastar aquilo que se ganhou,m em vez de se gastar aquilo que não sabemos se vamos ganhar. Eles é que decidem, eles é que metem ao bolso, mas nós é que pagamos. Basta! E basta de demagogias, também, que é o que mais abunda por aí!!!
    Abraços,

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  2. Quando é que irei ver uma medida de austeridade(?) que retire pelo menos 50% das reformas a quem as aufere acima de valores considerados relativamente decentes.
    Fala-se muito dos funcionários públicos a quem cortaram uma percentagem do salário; mas esquece-se que só o fazem a quem ganha 1500 euros ou mais.
    Tomara muita gente que lhe fossem buscar essa percentagem, pois era sinal que não ganhavam tão pouco assim.
    Se ampliarmos a medida gradualmente, quanto o Estado não arrecadaria?

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