domingo, 25 de janeiro de 2009

..:: meu amor mariñero ::..







«Quando chega à minha beira
Todo o meu sangue é um rio
Onde o meu amor aporta
Meu coração - um navio.»

Pode parecer que me queixo muito, mas não. Melhor, queixamo-nos ambos por termos de ficar longe: partidas e chegadas constantes, o cansaço físico do Zé que há três anos agarrou uma vida de marinheiro. Nómada não por opção mas necessidade. O meu marinheiro que me leva arrastado consigo.
Não sei como descobri esta versão cantada inicialmente pela Amália a partir de um poema de Manuel Alegre, mas tenho um fraquinho por galego e não resisto à suavidade dos seus sons, aqui por Fuxan os Ventos.

9 comentários:

  1. É muito bonita esta versão galega. Não tenho palavras para descrevê-la! :-O
    Escolheste-a bem para descrever a tua actual situação pessoal.
    Faço votos para que se resolva a médio prazo, pois não é nada salutar.

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  2. Também gosto do encanto dos sons galegos. E quanta poesia há no nome "Fuxan os Ventos"?

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  3. Não conhecia esta versão mas é de facto muito bonita.
    Quanto ao resto, as partidas são sempre más, mas as chegadas reconfortantes!!!

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  4. Adoro a língua e o canto galego; e a poesia de M. Alegre fica aqui maravilhosa.
    Quanto ao teu amor marinheiro, claro que te compreendo, mas só para te confortar faço-te uma pergunta absurda: queres trocar a tua situação pela minha????
    Abraço aos dois.

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  5. Ai, as distâncias... estão a dar cabo de nós (ou ensinam-nos a viver); já dizia o outro senhor -Eu procuro naufragar!
    Lindas as fotos, o som, dias claros, mar ao fundo...

    Abraços Felizes

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  6. Muito bem colocada a música. E é uma canção que se expressa a si mesma. E também te expressa...

    um abraço

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  7. suspiro :)) pela cancao bonita....

    Os unicos que gostam de amores a distancia sao os romanticos incuraveis.E ser romantico incuravel é muto pouco saudavel
    um beijinho

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  8. Ainda bem que há marinheiros que vão e voltam... e é bom que assim continue até ao retorno final!

    Porque há com cada um que aparece e depois desaparece, que o melhor é mesmo nem nos 'aprochegarmos' dele...

    Continuem FELIZES JUNTOS!

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  9. pois, nesta altura é impossível não associar os marinheiros ao engine...;-)

    O mar leva e traz, e assim o faz com os marinheiros também...

    aquele abraço

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