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... ainda não sei bem. Mas pode ser que sim, que volte aqui. Talvez. Penso eu de que. Se o fizer, em boa parte, será por causa do vídeo abaixo, tão bonito que fez com que durante 4 minutos me tivesse entregue ao elogio puro da vida. Com o oposto sempre tão perto, parece que há mesmo momentos para tudo. E tudo o resto é jogar a feijões!
Clarice Lispector:
«Mas o instante-já é um pirilampo que acende e apaga, acende e apaga. O presente é o instante em que a roda do automóvel em alta velocidade toca minimamente no chão. E a parte da roda que ainda não tocou, tocará num imediato que absorve o instante presente e torna-o passado. (…) Mais que um instante, quero o seu fluxo.»
Eduardo Lourenço:
«O paradoxo do Instante não é o de acabar quando surge. Esse dever o impomos nós ao "banal instante", talhado na peça imaginariamente substancial do Tempo. O paradoxo do Instante é o de nunca ter principiado e não poder ter fim. Ninguém verá a cabeça nem a cauda de tal monstro. (...) A forma do barco onde vamos sem o ver é o mesmo Instante. Nele deslizamos, estranhamente parados, não para a Eternidade, mas na Eternidade. Atrás deixamos a espuma do Tempo. Contudo, o Instante nem é eternidade nem tempo, miragens da travessia quando ela é um deserto (…)».
Clarice Lispector:
«Mas o instante-já é um pirilampo que acende e apaga, acende e apaga. O presente é o instante em que a roda do automóvel em alta velocidade toca minimamente no chão. E a parte da roda que ainda não tocou, tocará num imediato que absorve o instante presente e torna-o passado. (…) Mais que um instante, quero o seu fluxo.»
in Água Viva, 10ª edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1985, p. 16.
Eduardo Lourenço:
«O paradoxo do Instante não é o de acabar quando surge. Esse dever o impomos nós ao "banal instante", talhado na peça imaginariamente substancial do Tempo. O paradoxo do Instante é o de nunca ter principiado e não poder ter fim. Ninguém verá a cabeça nem a cauda de tal monstro. (...) A forma do barco onde vamos sem o ver é o mesmo Instante. Nele deslizamos, estranhamente parados, não para a Eternidade, mas na Eternidade. Atrás deixamos a espuma do Tempo. Contudo, o Instante nem é eternidade nem tempo, miragens da travessia quando ela é um deserto (…)».
in Tempo e Poesia. Lisboa: Relógio d'Água; 1987, p. 35.
Moments by William Hoffman
Estou estarrecido com a beleza deste post...não há palavras suficientes ara descrever!
ResponderEliminarAbraço =)
Gestos, acções momentos...
ResponderEliminarA vida é feita de isso mesmo. Certamente, este espaço também é responsável por alguns dos vossos...
Abraços
Lindo lindo, lindooo...sempre tão bom vir aqui e ver que o bom gosto continua a imperar por estes lados :)
ResponderEliminarBeijos e saudades.
"Tardou mas arrecadou"...
ResponderEliminarEste vídeo é um assombro, aliás todo o post está muito bem "construído".
Abraços.
Que belo momento passei com este post!
ResponderEliminarAinda bem que voltaram. Já estva com saudades. E chegaram mesmo a tempo de um desafio. Vejam o meu blog!
Abraços
Que video fantástico! Obrigado! ;)
ResponderEliminarDeixei-vos uns "mimos" lá no meu blog.
ResponderEliminarAbraço
Muito bonito
ResponderEliminarI'm speachless... e com uma lágrima no canto do olho.
ResponderEliminarÉ este o efito do Belo em mim.
Obrigado
Fabuloso,este vídeo.Dá que pensar...o tempo passa e a vida não espera.
ResponderEliminarGrande abraço aos dois
Bem aventurados os que ousam voltar.
ResponderEliminarAinda bem que regressaram
Abraço grande
=)
Apesar de tudo, viver é bom, não é?!
ResponderEliminar:)
Beiji***** grande e volta, please...
lindo.
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