[Tiësto, Surrounded by Light]
O facto de diariamente atravessar o Tejo conduziu-me às origens, a outras paisagens e a outro rio. Cresci nas margens apertadas e sinuosas de um rio com um nome igualmente apertado e sinuoso, a olhar o céu e com vontade de fugir, a ver passar aviões ao largo, longe, com um fio de fumo atrás. Para muito longe que vá, os meandros do Zêzere nunca me sairão da memória. Engraçado como as paisagens da infância/adolescência marcam tanto...
... De avião, no avião, chamei a atenção do Zé para os meandros na paisagem, para as estradas que desenhavam as montanhas. E ele tirou várias fotografias quer na ida quer no regresso. Nestes dias, a rever essas fotos de Agosto, constatei que havia paisagens que não me eram absolutamente estranhas. Fiquei a ver e a imaginar. Não é que reconheci alguns sítios? O Zé apanhou não só os meandros do Zêzere como em duas delas registou a minha aldeia, quer na ida quer no regresso. Coincidências. Perante as condições, as cores são as possíveis.
Nos 80s estive num acampamento de férias em Castelo de Bode: lindo! E que saudades... Abraços,
ResponderEliminarBelas fotos e banda sonora bem escolhida. E não há como visitar os nossos alicerces para relembrarmos que as paredes de hoje tem bons suportes...
ResponderEliminarAbraço
quando alguém passa para a outra margem... parece que uma aparte de nós nos é tirada... algo também passa nessa tormenta, que é o mistério da morte.
ResponderEliminarabraço
Essas fotografias estão o máximo... muito bom!
ResponderEliminarÁs vezes é mesmo preciso voltar às origens para nos reencontrarmos e achar o caminho! Quanto à paisagem, não me é estranha e devo dizer que gosto muito:)
ResponderEliminarAs fotos aéreas são sempre fenomenais!
ResponderEliminarForte abraço
Belas fotos!
ResponderEliminarO Zêzere que eu melhor conheço é o da nascente, lá no Covão da A-Metade, em plena serra da Estrela, na base do Cântaro Magro e que depois desce , qual fio de água por um dos mais belos vale de Portugal, até Manteigas.
Depois, forma uma bela praia fluvial, em Valhelhas, e vem depois passar muito perto da minha terra, a Covilhã; antes de se lançar no Tejo vai passando por serranias e aí já é o teu Zêzere, sinuoso e caudaloso.
Mas é sempre um belo rio...
Abraço.
Bienvenido a mi blog. Gracias por tu visita, estas en tu cas. besos
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