Simpatizo muito com vocês, por isso vou confessar-vos uma coisa...
Mesmo tendo ultrapassado ideias erradas provenientes de uma educação tradicionalista, ter estudado (e concordado com ele!) a tese de Kinsey, mesmo no fim de me considerar liberal, continua a chocar-me ver uma carícia tão íntima entre dois homens. Chocar não é a palavra, de todo. Talvez um certo incómodo. Ou melhor, não passa com a indiferença da imagem de amor mais comum.
Mas está errado, e é apenas uma questão de hábito. E sim, também tenho amigos e conhecidos gays, mas parece que exigimos deles (e eles, deles próprios!) uma discrição imposta socialmente.
Talvez esta deva acabar. E fico contente por me fazerem reconhecer que (também!) começa por mim.
celeste, não imaginas como gostámos do teu comentário. O valor maior aqui em causa é o amor no seu estado mais puro. De facto, muito vezes somos nós próprios que nos auto-cencuramos. Não é que seja mau, mas às vezes apetece mais e não o fazemos por receio do apupo, do olhar censurador. Mas também pode acontecer o contrário e, dar as mãos ou abraçarmo-nos, pode tornar-se um acto tão natural que ninguém questiona.É preciso deixar de lado preconceitos e aceitar que o amor está acima de todos eles. Não conheço muitos amores como o meu e do meu Paulo. Se este amor ajudar a quebrar barreiras e tornar a vida de tanta gente mais fácil, ficamos orgulhosos.
E já agora, mesmo que não tenha a ver com o post, deixem-me saudar o comentário da Celeste. Frontal, natural, sem rodeios. E ainda bem que ela soube aprender a mudar...
Fico aliviada por aceitarem e compreenderem a minha frontalidade. Graças também a este blog, as imagens supostamente diferentes, vão-se tornando banais, com toda a descontracção subjacente a essa banalidade...
Acredito no respeito ao próximo e no respeito pela diferença (essa e outras), acredito na existência de sexualidades várias, acredito na vida como percurso de aprendizagem, e acredito no Amor.
Que Deus (ou o Universo!) abençoe o vosso, tal como a qualquer outro...
Deixo aqui um poema dedicado a vós, com um beijinho de amizade :)
»» responderemos quando tivermos tempo [se tivermos tempo] »» se os comentários de algumas entradas estiverem bloqueados é porque não estamos cá, não há tempo para olhar para o lado, ou essas entradas não têm nada para comentar.
Simpatizo muito com vocês, por isso vou confessar-vos uma coisa...
ResponderEliminarMesmo tendo ultrapassado ideias erradas provenientes de uma educação tradicionalista, ter estudado (e concordado com ele!) a tese de Kinsey, mesmo no fim de me considerar liberal, continua a chocar-me ver uma carícia tão íntima entre dois homens. Chocar não é a palavra, de todo. Talvez um certo incómodo. Ou melhor, não passa com a indiferença da imagem de amor mais comum.
Mas está errado, e é apenas uma questão de hábito. E sim, também tenho amigos e conhecidos gays, mas parece que exigimos deles (e eles, deles próprios!) uma discrição imposta socialmente.
Talvez esta deva acabar. E fico contente por me fazerem reconhecer que (também!) começa por mim.
celeste, não imaginas como gostámos do teu comentário. O valor maior aqui em causa é o amor no seu estado mais puro. De facto, muito vezes somos nós próprios que nos auto-cencuramos. Não é que seja mau, mas às vezes apetece mais e não o fazemos por receio do apupo, do olhar censurador. Mas também pode acontecer o contrário e, dar as mãos ou abraçarmo-nos, pode tornar-se um acto tão natural que ninguém questiona.É preciso deixar de lado preconceitos e aceitar que o amor está acima de todos eles. Não conheço muitos amores como o meu e do meu Paulo. Se este amor ajudar a quebrar barreiras e tornar a vida de tanta gente mais fácil, ficamos orgulhosos.
ResponderEliminarE como é bom... quem me dera...
ResponderEliminarE já agora, mesmo que não tenha a ver com o post, deixem-me saudar o comentário da Celeste. Frontal, natural, sem rodeios. E ainda bem que ela soube aprender a mudar...
Sem dúvida, C, o comentário da Celeste está excelente. Nada como não ficar parado no mesmo sítio: é assim que o mundo roda e avança :)
ResponderEliminarNão há melhor maneira de começar o dia. Já agora aproveito também para saudar o excelente comentário da Celeste.
ResponderEliminarUm abraço
Ai Paulo e Zé (e também os outros!),
ResponderEliminarFico aliviada por aceitarem e compreenderem a minha frontalidade. Graças também a este blog, as imagens supostamente diferentes, vão-se tornando banais, com toda a descontracção subjacente a essa banalidade...
Acredito no respeito ao próximo e no respeito pela diferença (essa e outras), acredito na existência de sexualidades várias, acredito na vida como percurso de aprendizagem, e acredito no Amor.
Que Deus (ou o Universo!) abençoe o vosso, tal como a qualquer outro...
Deixo aqui um poema dedicado a vós, com um beijinho de amizade :)
PS: Não consegui colá-lo aqui... :D
Oh, não consegui...
ResponderEliminarÉ este:
http://youtube.com/watch?v=wJ_IwSmuVkI
Será que é desta? :)
Last try...
ResponderEliminarO vosso poema... espero! :)
Abraço
Espero que seja o primeiro de muitos ao longo do dia :D
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