terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

..:: no meu país, no meu reinado, no meu império... ::..

… não há espaço para depressões, melancolia, mal de vivre, saudades, insultos, más disposições, caminhos espinhosos, etc., e a órbita de Saturno não influenciará nenhum dos nossos dias. Neste meu país (…), a felicidade nasce com o sol e põe-se com a alvorada.
Este meu país (…) é uma utopia.

Ando assim meio murcho, mas não pode ser sempre. Quando cá está o Zé, posso contrabalançar com ele, mas sozinho, contrabalanço com quem? Sim, é bom quando os amigos se apercebem, demandam e oferecem ajuda. E nunca é a mesma coisa. A minha resposta vai invariavelmente na direcção do melodrama íntimo de origem desconhecida (nem sempre), ou da tragicomédia novelesca de contornos esbatidos que me tolhe a alegria, mas não o sorriso-máscara.
Sem motivação intrínseca ou coragem ou tempo, a vida continua. Ou, como disse Maria Teresa Horta, “quando uma pessoa descobre que já se passou metade da sua vida sem que tivesse dado por isso, descobre que o mundo vai continuar depois dela, a fluir, como sempre, fora de si”.

Até não ter respondido aos últimos comentários, os mesmos estarão ocultos. Não é que vos queira calados, mas tenho de sentir a coisa controlada e, sem tempo, não dá. Mea culpa, mea maxima culpa.



Nota 1: a letra é do Zé e está na cozinha para eu não me esquecer.
Nota 2: o título do post foi colhido no Rabiscos e Garatujas.

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