Sei que pode parecer insistência em demasia. No entanto, quando a causa nos toca de tão perto, é difícil alhear-mo-nos.
Se ainda houver alguém que tenha dúvidas, veja-se como sectores não directamente ligados à educação analisam a matéria (recebido por e-mail):
"Professor Titular" visto pel'A Bola
Texto do jornal A Bola:
"As nossas escolas lançam-se, definitivamente, na arrojada experiência do mundo da bola. Com uma Ministra apostada em ser um génerode Scolari da educação, o Ministério investe na divisão sectarista entre (professores) titulares e suplentes. Os titulares serão, então, convocados à luz de uma escolha surpreendente. Mais importante do que saber dar aulas e ter sucesso na relação educativa com os alunos, interessará saber como pisar a alcatifados gabinetes, ter prática de carreira burocrática fora da sala de aulas e, acima de tudo, não ter tido lesões que obriguem a paragens mais ou menos longas no Campeonato, mesmo que por culpa de qualquer sarrafada alheia. A táctica é, pois, não ter vida para além do dever. O destino é entregar a titularidade professoral aos mais dignos ratos de sacristia. Por isso, não bastará saber marcar golos. E, tal como em alguns clubes de futebol manhosos, é preciso não esquecer de elogiar o presidente e ser de uma fidelidade canina ao treinador.
Vítor Serpa, Director, In jornal A BOLA (pág. 9)
E eu que nem sou dado a futebóis. Vai buscar!
Alberto Carneiro, Árvore, 1999-2000
Zé, nem é só não ter vida para além do dever, primeiro é preciso que me expliquem devagarinho, apesar de não ser loira, porque carga d'água é que os professores têm que trabalhar gratuitamente seis a dez horas semanais para além do seu horário. Isto é do mais básico que há em relação à legislação do trabalho.
ResponderEliminarMais um feliz cartoon publicado no 'Fliscorno'.
http://farm3.static.flickr.com/2391/2267417557_94acab9919_o.gif
mar_maria, o que eles estão é mal habituados. Sabes, enquanto não andaram com merdas todos nós o fazíamos sem pensar nisso, por dedicação. Agora até acho que devíamos picar o ponto e não fazer nem mais um c#r*lho depois das horas que nos pagam. Temos direito a ter vida para além do trabalho, certo? O cartoon, já conhecia. Muito imaginativo e incisivo, como sempre. Beijo.
ResponderEliminarJá tinha tido oportunidade de ler, num jornal que aliás leio diariamente. E, mesmo que muitas coisas não concordo com Vitor Serpa, acho que este texto está efectivamente muito feliz. Pese embora tenha muitas dúvidas sobre muitas das vossas lutas.
ResponderEliminarAbraço!
Golo!
ResponderEliminarC, as dúvidas podem esclarecer-se, não? Abraço.
ResponderEliminarPor alguma razão "A Bola" é chamada por muita gente uma biblia...
ResponderEliminarEstá tudo dito ... e eu também não sou dado a futebóis
ResponderEliminarPinguim e brama, eu até já gosto d'A Bola!...
ResponderEliminarLindo!!! Este senhor está muito lá Zézinho! :) O futebol às vezes, pode deixar de ser apenas 1 jogo em que 22 gajos andam atrás de uma bola...às vezes as tácticas têm que se lhe diga,lol.Bjs
ResponderEliminarMari, i bibá bola, carago! Beijo.
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