Excelente artigo. Conhece a Pedagogia Waldorf de Rudolf Steiner? Estudei parte da minha vida numa escola Waldorf, e lendo este artigo me fez refletir sobre tudo o que aprendi. Enfim, é isso. Abração!
Ora nesse texto está tudo. Rigor, disciplina e autoridade, nunca fez mal a ninguém. Aos míudos faz falta as bitolas, mesmo para que se sintam seguros e num ambiente saudável. Nos meus anos de escola ainda encontrei tudo isso e não me fez mal nenhum. Não fiquei com traumas. Aprendi muito com os bons professores e com os bons colegas que fui apanhando. Por isso sempre achei que gostaria de ser professor. O ano passado tive a oportunidade de experimentar dar aulas a duas turmas de míudos do 9.º ano e a mais três de Currículos Alternativos. Eram, na sua maioria, aulas práticas (Educação Tecnológica, Oficina de Madeiras e Área de Projecto), pelo que tentei sempre ao máximo não lhes dar muita teoria - embora houvesse sempre alguma coisa a explicar, para que entendessem as coisas básicas. Ainda assim a experiência foi desgastante, traumatizante e, para mim, quase impossível! Ao fim de 5 meses (também com todo o trabalho adicional que tive como técnico de informática para as PAEB) perdi qualquer vontade de ser professor ou sequer repetir a brincadeira. Este ano o conselho executivo dessa escola voltou a convidar-me para dar aulas. Recusei...
Concordo com este artigo na íntegra, com tudo o que a autora referiu. Efectivamente desde o primeiro momento que considero, ainda antes de vingarem aulas de 90 minutos, que isso era perfeitamente anti-pedagógico e anti-produtividade escolar. O sistema educativo português está em decréscimo claro e galopante a todos os níveis; os nossos "exímios" governantes querem destacar-se por impôr rigor e disciplina mas tendo como alvo único os docentes e um sistema assimétrico tem os dias contados. Afastam-se cada vez mais daquilo que deve ser uma escola, afastam-se cada vez mais do que é o ensino e a educação, não consultam os professores para nenhuma das teorias malucas que impõem e os resultados estão à vista ou estarão futuramente. No fundo deambulam por vários sentidos quando o mais fácil seria seguir o caminho mais lógico que é o inicial, o que nós conhecemos minimamente enquanto alunos há uns anitos e que funcionava quando havia respeito pelo papel do professor. Bem, não me apetece alargar mais.
PS:Fiquei com a sensação que hoje não estás muito bem disposto e agora estou quase certo ao ver que escolheste Chavela Vargas como sonoridade de fundo do teu estaminé
Belìssimo artigo, que foca não um, mas vários aspectos da má educação que se ministra em Portugal, não só agora, mas desde há muitos anos. tirando o caso das aulas com duração superior a 60 minutos, com as quais nunca concordei, o enfoque do artigo está centrado na disciplina e na falta de autoridade do professor numa escola hoje em dia em Portugal, na minha opinião, que tive uma experiência razoável de docência, sem essa disciplina e essa autoridade, nada se consegue, e a falta delas vem mais da maneira de ser do nosso povo, com a sua cada vez mais generalizada falta de civismo, do que das políticas da educação actuais, que não são boas... Quando um país, se demite, via família, de educar os seus filhos, mas não permite a Escola de o fazer, está a "suicidar-se" lentamente. Já o afirmei várias vezes, um professor hoje em dia tem que ser uma pessoa de uma enorme coragem para enfrentar tudo isto, e de mão e pés atados; não sei se teria essa coragem... Abraços renovados a vocês dois que a vão tendo.
Um excelente artigo. A pergunta impõe-se, que futuros adultos andaremos a formar? Os pais por falta de tempo ou paciência, deixam a educação a cargo da escola, na escola os professores não têm autoridade. Sem referências, sem regras como é que estes jovens vão irão educar os seus filhos quando forem adultos? Um abraço.
Sim, está correcto em muitos pontos, mas tb depende da escola que foi. Cá há escolas privadas muito boas, já o público tem vindo a piorar.
Quanto ao resto concordo plenamente com o Special K. Este pessoal que faz as leis, além das cunhas, compadrios e rotatividade conforme a cor do poleiro, nunca tiraram o excelentíssimo rabo das suas secretárias nos arredores dos paços republicanos.
Quanto à campainha, numa escola onde colaboro agora também acontece... e a mim não me dá jeito nenhum! Como só vou uma vez por semana, confunde-me um pouco! :)
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Excelente artigo. Conhece a Pedagogia Waldorf de Rudolf Steiner? Estudei parte da minha vida numa escola Waldorf, e lendo este artigo me fez refletir sobre tudo o que aprendi. Enfim, é isso. Abração!
ResponderEliminarOra nesse texto está tudo. Rigor, disciplina e autoridade, nunca fez mal a ninguém. Aos míudos faz falta as bitolas, mesmo para que se sintam seguros e num ambiente saudável. Nos meus anos de escola ainda encontrei tudo isso e não me fez mal nenhum. Não fiquei com traumas. Aprendi muito com os bons professores e com os bons colegas que fui apanhando. Por isso sempre achei que gostaria de ser professor.
ResponderEliminarO ano passado tive a oportunidade de experimentar dar aulas a duas turmas de míudos do 9.º ano e a mais três de Currículos Alternativos.
Eram, na sua maioria, aulas práticas (Educação Tecnológica, Oficina de Madeiras e Área de Projecto), pelo que tentei sempre ao máximo não lhes dar muita teoria - embora houvesse sempre alguma coisa a explicar, para que entendessem as coisas básicas. Ainda assim a experiência foi desgastante, traumatizante e, para mim, quase impossível! Ao fim de 5 meses (também com todo o trabalho adicional que tive como técnico de informática para as PAEB) perdi qualquer vontade de ser professor ou sequer repetir a brincadeira.
Este ano o conselho executivo dessa escola voltou a convidar-me para dar aulas. Recusei...
Concordo com este artigo na íntegra, com tudo o que a autora referiu. Efectivamente desde o primeiro momento que considero, ainda antes de vingarem aulas de 90 minutos, que isso era perfeitamente anti-pedagógico e anti-produtividade escolar. O sistema educativo português está em decréscimo claro e galopante a todos os níveis; os nossos "exímios" governantes querem destacar-se por impôr rigor e disciplina mas tendo como alvo único os docentes e um sistema assimétrico tem os dias contados. Afastam-se cada vez mais daquilo que deve ser uma escola, afastam-se cada vez mais do que é o ensino e a educação, não consultam os professores para nenhuma das teorias malucas que impõem e os resultados estão à vista ou estarão futuramente. No fundo deambulam por vários sentidos quando o mais fácil seria seguir o caminho mais lógico que é o inicial, o que nós conhecemos minimamente enquanto alunos há uns anitos e que funcionava quando havia respeito pelo papel do professor. Bem, não me apetece alargar mais.
ResponderEliminarPS:Fiquei com a sensação que hoje não estás muito bem disposto e agora estou quase certo ao ver que escolheste Chavela Vargas como sonoridade de fundo do teu estaminé
Belìssimo artigo, que foca não um, mas vários aspectos da má educação que se ministra em Portugal, não só agora, mas desde há muitos anos.
ResponderEliminartirando o caso das aulas com duração superior a 60 minutos, com as quais nunca concordei, o enfoque do artigo está centrado na disciplina e na falta de autoridade do professor numa escola hoje em dia em Portugal, na minha opinião, que tive uma experiência razoável de docência, sem essa disciplina e essa autoridade, nada se consegue, e a falta delas vem mais da maneira de ser do nosso povo, com a sua cada vez mais generalizada falta de civismo, do que das políticas da educação actuais, que não são boas...
Quando um país, se demite, via família, de educar os seus filhos, mas não permite a Escola de o fazer, está a "suicidar-se" lentamente.
Já o afirmei várias vezes, um professor hoje em dia tem que ser uma pessoa de uma enorme coragem para enfrentar tudo isto, e de mão e pés atados; não sei se teria essa coragem...
Abraços renovados a vocês dois que a vão tendo.
Excelente!
ResponderEliminarUm excelente artigo.
ResponderEliminarA pergunta impõe-se, que futuros adultos andaremos a formar? Os pais por falta de tempo ou paciência, deixam a educação a cargo da escola, na escola os professores não têm autoridade. Sem referências, sem regras como é que estes jovens vão irão educar os seus filhos quando forem adultos?
Um abraço.
Sim, está correcto em muitos pontos, mas tb depende da escola que foi. Cá há escolas privadas muito boas, já o público tem vindo a piorar.
ResponderEliminarQuanto ao resto concordo plenamente com o Special K. Este pessoal que faz as leis, além das cunhas, compadrios e rotatividade conforme a cor do poleiro, nunca tiraram o excelentíssimo rabo das suas secretárias nos arredores dos paços republicanos.
Quanto à campainha, numa escola onde colaboro agora também acontece... e a mim não me dá jeito nenhum! Como só vou uma vez por semana, confunde-me um pouco! :)
Beiji**