A Teresa foi a última aquisição no meu clube da amizade (e o Zé também já a adoptou!). Quando a vi, achei-a tão estranha... mas também se movia nervosamente e fumava e à segunda ou terceira vez atirou-me, sem eu lhe dizer nada, que eu era parecido com o Manuel Serrão. Discordei, indignado, e começámos a conversar. Depois seguiu-se a troca de emails, tendo constado, novamente, que o mundo é pequenino (pessoas que conhecíamos em comum). Num desses emails, a propósito de cotas, lá referi que vivia com uma pessoa mais velha... Resposta da Teresa: «Deixa-te de eufemismos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Não precisas de dizer “vivo com uma pessoa 14 anos mais velha, logo idade não é tabu!” Como não gosto de tabus… xxx também sei que a “pessoa” é um sinhô.» A Teresa teve receio que eu a interpretasse mal e não tinha motivo nenhum. Disse-lhe isso mesmo e a nossa amizade cresceu ao ponto de falarmos todos os dias, trocarmos emails, falarmos pelo telefone, skype e msn, almoçarmos, passarmos intervalos juntos, até o Zé ter ficado com ciúmes (e acho que foi a primeira vez, não foi, amorzinho?). Depois, o Zé conheceu a Teresa e percebeu que o nosso amor era só platónico :)).
Um dia, a Teresa apareceu cabisbaixa, pouco sorridente, e disse-me que estava em baixo. Foi-me difícil acreditar. Ela, que tinha sido para mim um bordão na ausência do Zé, estava agora com o chão a fugir-lhe sob os pés. Já lhe disse como fico angustiado ao vê-la assim. Já lhe ofereci desenhos, palavras, ombros, olhos, ouvidos, beijos, abraços e sei que nada disto é suficiente. Cá está um caso em que gostava de ter a panaceia para lhe colorir os dias e aliviar as horas.
Ultimamente, temos falado muito pouco e sinto a sua falta. Where are you, dear?
Um dia, a Teresa apareceu cabisbaixa, pouco sorridente, e disse-me que estava em baixo. Foi-me difícil acreditar. Ela, que tinha sido para mim um bordão na ausência do Zé, estava agora com o chão a fugir-lhe sob os pés. Já lhe disse como fico angustiado ao vê-la assim. Já lhe ofereci desenhos, palavras, ombros, olhos, ouvidos, beijos, abraços e sei que nada disto é suficiente. Cá está um caso em que gostava de ter a panaceia para lhe colorir os dias e aliviar as horas.
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