Ainda antes de encerrar o assunto: era só um comentário, agora é um post.
Julgavas que eu não aparecia, era? Não sei bem como começar, sabes, nem como vou acabar, pois sendo um carneiro genuíno, começo a falar sem um esquema previamente elaborado e às vezes perco-me... Outras vezes falo demais, daí ter perguntado ao segurança, à saída, de que blog era ele? Tudo isto para analisar um post grande em extensão e em "conteúdo", a história de um dia 19 de Abril, de 1996, de 1997 e de 2008. Comecemos pelo ano de 1996, o único dos três que te traz recordações tristes; mas a vida é isso mesmo, Paulo, e se não fossem os momentos maus, não dávamos o devido valor ao que de importante a vida tem; daí, passamos para o ano seguinte e uma nova vida calhou a aparecer na data da partida: é a renovação; e o sentimento que nutres por este afilhado-filho é como bem dizes (e tanto que eu penso da mesma maneira) a maneira de colmatar a ausência do filho natural, mas as opções existem para nós seguirmos o nosso destino. Finalmente, ontem! foi uma noite bonita, as coisas correram-nos bem, se calhar tivemos sorte...com os convivas; mas como apareceram eles, e exactamente aqueles? Porque nós os escolhemos; a eles e àqueles que não puderam estar presentes por razões diversas; e escolhemo-los porque os temos na nossa lista de blogs e se lá estão, é porque lhes reconhecemos valor para isso; e assim, afinal não tivemos sorte, estivemos com Amigos! E, com amigos, raramente as coisas correm mal, sabias? Finalmente, eu, o João... que te mereceu palavras que me deixaram um pouco confuso; acredita, Paulo, e Zé também, que se alguém pudesse duvidar de que através de um blog se poderia estabelecer uma já forte amizade, devemos dizer a esse alguém que olhe para nós: vocês foram entrando devagarinho, naquele número necessariamente não demasiado vasto, dos verdadeiros Amigos e isso dá-me um imenso prazer; este nosso empreendimento conjunto apenas resultou bem, por isso, porque não custou nada...foi tudo tão natural, o ir ali a ver o restaurante, o contactar este ou aquela, os constantes telefonemas dos últimos dias, foi tudo fácil. E pronto, já está; já está o jantar e o meu comentário acarneirado (bati o recorde?). Beijos para vocês, um obrigado imenso e um agradecimento a todos os que estiveram presentes, física, e espiritualmente.
Pinguim, o Urso, tinha mesmo razão quanto à conjugação astrológica favorável! Veja-se a cena que te aconteceu. Estás a ver a acontecer comigo, não estás?
Há um ponto no teu comentário muito importante, Pinguim, que bate na minha noção de acaso. Tens toda a razão quando escreves que fomos nós que escolhemos os convivas (os presentes e os ausentes). E isso não aconteceu por acaso, porque, simultaneamente, nós também fomos escolhidos. Não foi sorte, foi mesmo isso: corporizámos amigos.
Quanto a entrar devagarinho: os meus curtos anos e as demasiadas feridas ensinaram-me a prudência. Prefiro ir descobrindo e ir-me maravilhando com as pessoas, confirmando ou contrariando a imagem inicial, o retrato mental que elaboro à primeira vista. Raramente me engano (olha a certeza a subir-me à tola! Nada convencido). Tornei-me muito pragmático: tem de haver feedback, reciprocidade, empenhamento. Desisti de percorrer o caminho da amizade sozinho: sabes, aquele que tem dois sentidos… Não me posso sentir a caminhar sozinho numa relação. Por falta de tempo ou desmotivação existencial, posso ausentar-me, mas estou sempre aqui! Contigo, e com quem temos conhecido graças ao blogue, foi tudo muito natural, de facto. E continuará a ser, tenho a certeza disso.
Percebi o teu embriagamento. Eu fiquei inebriado!
Julgavas que eu não aparecia, era? Não sei bem como começar, sabes, nem como vou acabar, pois sendo um carneiro genuíno, começo a falar sem um esquema previamente elaborado e às vezes perco-me... Outras vezes falo demais, daí ter perguntado ao segurança, à saída, de que blog era ele? Tudo isto para analisar um post grande em extensão e em "conteúdo", a história de um dia 19 de Abril, de 1996, de 1997 e de 2008. Comecemos pelo ano de 1996, o único dos três que te traz recordações tristes; mas a vida é isso mesmo, Paulo, e se não fossem os momentos maus, não dávamos o devido valor ao que de importante a vida tem; daí, passamos para o ano seguinte e uma nova vida calhou a aparecer na data da partida: é a renovação; e o sentimento que nutres por este afilhado-filho é como bem dizes (e tanto que eu penso da mesma maneira) a maneira de colmatar a ausência do filho natural, mas as opções existem para nós seguirmos o nosso destino. Finalmente, ontem! foi uma noite bonita, as coisas correram-nos bem, se calhar tivemos sorte...com os convivas; mas como apareceram eles, e exactamente aqueles? Porque nós os escolhemos; a eles e àqueles que não puderam estar presentes por razões diversas; e escolhemo-los porque os temos na nossa lista de blogs e se lá estão, é porque lhes reconhecemos valor para isso; e assim, afinal não tivemos sorte, estivemos com Amigos! E, com amigos, raramente as coisas correm mal, sabias? Finalmente, eu, o João... que te mereceu palavras que me deixaram um pouco confuso; acredita, Paulo, e Zé também, que se alguém pudesse duvidar de que através de um blog se poderia estabelecer uma já forte amizade, devemos dizer a esse alguém que olhe para nós: vocês foram entrando devagarinho, naquele número necessariamente não demasiado vasto, dos verdadeiros Amigos e isso dá-me um imenso prazer; este nosso empreendimento conjunto apenas resultou bem, por isso, porque não custou nada...foi tudo tão natural, o ir ali a ver o restaurante, o contactar este ou aquela, os constantes telefonemas dos últimos dias, foi tudo fácil. E pronto, já está; já está o jantar e o meu comentário acarneirado (bati o recorde?). Beijos para vocês, um obrigado imenso e um agradecimento a todos os que estiveram presentes, física, e espiritualmente.
Pinguim, o Urso, tinha mesmo razão quanto à conjugação astrológica favorável! Veja-se a cena que te aconteceu. Estás a ver a acontecer comigo, não estás?
Há um ponto no teu comentário muito importante, Pinguim, que bate na minha noção de acaso. Tens toda a razão quando escreves que fomos nós que escolhemos os convivas (os presentes e os ausentes). E isso não aconteceu por acaso, porque, simultaneamente, nós também fomos escolhidos. Não foi sorte, foi mesmo isso: corporizámos amigos.
Quanto a entrar devagarinho: os meus curtos anos e as demasiadas feridas ensinaram-me a prudência. Prefiro ir descobrindo e ir-me maravilhando com as pessoas, confirmando ou contrariando a imagem inicial, o retrato mental que elaboro à primeira vista. Raramente me engano (olha a certeza a subir-me à tola! Nada convencido). Tornei-me muito pragmático: tem de haver feedback, reciprocidade, empenhamento. Desisti de percorrer o caminho da amizade sozinho: sabes, aquele que tem dois sentidos… Não me posso sentir a caminhar sozinho numa relação. Por falta de tempo ou desmotivação existencial, posso ausentar-me, mas estou sempre aqui! Contigo, e com quem temos conhecido graças ao blogue, foi tudo muito natural, de facto. E continuará a ser, tenho a certeza disso.
Percebi o teu embriagamento. Eu fiquei inebriado!
Obrigado eu! Obrigado nós! Obrigado todos nós!
Meninos, ou melhor dizendo, menino:
ResponderEliminarapesar de te compreender na perfeição, sou da opinião de que quem se entrega e ama, fica sempre a ganhar, mesmo quando sai magoado. A dor e o sofrimento fazem parte duma etapa de aprendizagem prevista na nossa vida. Aprendemos muito mais na dor e na perda no que na alegria e felicidade. Tornamo-nos maiores, melhores e mais fortes. Comigo tem sido assim. Aprendemos a separar o "trigo do joio" e sabemos dar valor às coisas boas e aparentemente insignificantes que nos vão acontecendo. Ganhamos e perdemos pessoas ao longo da vida, mas repara que algumas se mantêm sempre lá, no matter what.
A vida tem coisas boas, e conhecer pessoas novas é uma delas. Nem que tenha sido só "materializar" aqueles que já lemos e acompanhamos.
Agraciemos os que vêm por bem, e banidos os que têm menos boas intenções.
Agora vou dormir que acho que o meu mal é mesmo sono.
Beijinhos para os meninos e nunca se esqueçam de tentarem sempre ser felizes (juntos).
Vou plagiar a Keratina:
ResponderEliminar"Quem se entrega e ama, fica sempre a ganhar, mesmo quando sai magoado".
"Ganhamos e perdemos pessoas ao longo da vida, mas repara que algumas se mantêm sempre lá".
Senti-me na obrigação de o fazer, porque é exactamente o que penso e ela explicou-o aqui muito bem.
Abraços.
Mas Paulo, quem nunca teve uma desilusão acerca de outrem ?
ResponderEliminarLigações findas, mesmo com dignidade, trazem dor, mas ajudam a que certos erros não se repitam; amizades traídas, sempre as houve e isso leva a ser mais exigente na selecção, é un facto, mas não impede novas amizades.
Fiquei surpreso de me "isolares" aqui num post, senti-me desnudado...
Mas vou perdoar-te e dar-te um grande abraço no domingo, no S.Luis. A ti e ao Zé !
Obrigado eu também.
ResponderEliminarJá agora até ao S. luis.
Um abraço.
Ninguém deve percorrer qualquer caminho, de forma solitária. Os Amigos (sim com "A"... aqueles a sério!) servem para isso mesmo. Pode parecer uma forma egoísta de ver as coisas, mas os Amigos não precisam que lhes peçamos ajuda; eles estão sempre lá!
ResponderEliminarObrigada também pelas palavras que me dirigiste no post anterior. Fiquei contente por saber que, da mesma forma que vos sinto próximos, esse sentimento é recíproco! Mesmo que não nos conheçamos!
Um beijo
E é lendo estas coisas que com mais pena fico de não ter estado presente no jantar. Só por aqui podemos ver o quão importante este é para todos nós...
ResponderEliminarAbração grande
Miguel
Também prefiro a prudência. Além disso, nada me é mais caro do que os prazeres da revelação do outro. Até porque é linda a capacidade de construção das relações, sejam para a vida, sejam com prazo de validade. Mesmo quando ficam impróprias para consumo - mútuo ou não - já somos mais do que aquilo que éramos. Sou a favor da entrada sólida - mesmo que demorada - insinuante (mesmo que sinuosa), gratificante e preenchedora dos laços que vamos acumulando ao longo da vida. E quem nunca ficou enriquecido pela descoberta dos outros, que atire o primeiro post. :)
ResponderEliminarO que eu vou dizer, do alto da minha loucura, vem mesmo a calhar a seguir ao post do Catatau!
ResponderEliminarREUNIU-SE ALI UM GRUPO DE GENTE MUITO BOA, CARAGO!!!!
Contudo, e voltando a um registo mais sério, eu percebo que se aprende na dor, mas para vos falar com franqueza, só não fujo e afasto os que puder da dor, se me for completamente impossível.
Abraços
Agora fiquei mesmo cheia de pena de não ter estado nesse jantar...era a minha festa de aniversário «para amigos». Fica para a próxima!!
ResponderEliminarBeijos da Monga
# Keratina, de facto, ganha-se sempre! Mas prefiro a parte da alegria e da felicidade! Quanto à outra parte, acho que já aprendi o suficiente. Já me chega a dose que já tive! Houve uma altura em que achei injusto perder pessoas, mas passei a compreender que faz parte do processo natural das relações humanas: ganhar pessoas e perder outras. Ou a missão já está cumprida ou ainda há muito para percorrer!
ResponderEliminarE sim, o nosso mal deve ser o sono!
E nós tentamos sempre ser felizes! Obrigado!
# Paulo, concordo com ela, contigo e com toda a gente que apoie esta posição: há pessoas que foram postas no nosso caminho para nos acompanharem sempre. E ainda bem que elas existem! Que seria de nós sem elas?
# Pinguim, não era para dizeres nada! Muito menos para te sentires desnudado! Agradeço-te o que não se agradece! A amizade!
# Special K, foi fantástico, não foi? (o Edson no São Luiz!)
# Cristina, os amigos estão lá, mas não adivinham, percebes? Eu às vezes preciso de um puxar que não tenho mãos a medir ou a repartir! A verdade é que é muito reconfortante saber que eles existem e estão disponíveis se precisarmos deles! A simpatia também se cultiva e quando recíproca... dará bons frutos, com certeza!
# Algbiboy, vá, rói-te de inveja! :))
# Catatau, somos terra e, portanto, prudentes! Concordo com tudo o que escreveste tão bem! Obrigado pelas palavras certeiras. Jamais atiraria um post! :))
# Tongzhi, tentaste imitar o dialecto do norte, foi?
Também sou como tu: se pudesse trazia a felicidade no bolso para eliminar a dor dos que se cruzam comigo!
# Monga, ter-te-ias divertido com gente divertida e descontraída!
Abraços e beijos