«Conheço o sal...»
Conheço o sal da tua pele seca
depois que o estio se volveu inverno
da carne repousando em suor nocturno.
Conheço o sal do leite que bebemos
quando das bocas se estreitavam lábios
e o coração no sexo palpitava.
(...)
o restante poema encontra-se reproduzido aqui.
Jorge de Sena »» Poesia III (Edições 70) »» 1989 »» p. 232
Que bonito poema!!!
ResponderEliminarEstranho a falta de comentários, ou será que as pessoas deixaram de gostar de poesia?
Volto a um comentário que já me trouxe problemas, mas que aqui penso poder fazer, sem más interpretações: "Se fosse Pessoa..."
Abraço.
Pinguim, o poema é absolutamente tudo. É um daqueles que nunca se deviam esquecer. Com efeito, se fosse de uma determinada pessoa... Eu adoro o Sena e pronto. Cada um no seu lugar e o Século XX português tem poetas tão bons e tão grandes que às vezes dá raiva estar-se sempre a bater na mesma tecla. Vá lá que nem toda a gente pensa da mesma forma!
ResponderEliminarAbraços