terça-feira, 13 de novembro de 2007

..:: 8.2. ::..


Esta versão é mais desenvolvida que a 8.2. e diz respeito a outras “coisas”.

1 § O é, obviamente, o meu sol. Partilhamos tanta coisa, praticamente tudo, que não consigo imaginar nada sem ele, nem tampouco imaginar-me sem ele. Aplica-se o fenómeno das almas, não as gémeas, mas as complementares. Acima de tudo, é a minha família, a que construímos os dois; a casa onde regresso para acordar, dormir e viver.
2 § Família: Há pessoas dispensáveis, outros são absolutamente insubstituíveis. Alguns já partiram, outros vão chegando, porque crescem e tornam-se únicos.
3 § Amigos: São um prolongamento da família. Tenho neles mais irmãos, pais e mães (como se já tivesse poucos…). Alguns ficam pelo caminho, outros chegam e alojam-se e são lind@s e acabam de encher os meus dias. Há espaço para todos, incluindo os que ainda virão, porque a minha casa é grande, generosa, mas exigente, em crescimento permanente, sempre com mais e mais anexos. Gosto de pessoas boas e, por isso, os meus amigos são os melhores do mundo e, por isso, ainda, escrevo sobre eles e para eles.
4 § Livros: Desde cedo que servem para eu sonhar. Os que não me provocam o sonho, ficam também pelo caminho, não tenho espaço nem tempo nem paciência para complacências. Aplico em rigor os Dez Direitos Inalienáveis do Leitor redigidos por Daniel Pennac (estão aqui, por exemplo). Vão-me enchendo a casa e a alma.
5 § Música: Tenho consciência das minhas limitações no conhecimento musical, mas conheço o suficiente para arranjar a exacta que corresponda às minhas cores do momento. Ouço algumas até à exaustão. Com a música, evado-me, excito-me, acalmo-me, choro, escrevo, leio, viajo, trabalho, embalo-me.
6 § Sol: de madrugada, de manhã, ao entardecer, ao pôr-se. É o meu astro-rei. E quando a minha noite chega mais profunda, imagino-o encher-me, embora nem sempre funcione. Não gosto de ficar horas a fio de papo para o ar a apanhar sol na praia porque acho monótono e tudo o que é monótono aborrece-me e o que me aborrece é para esquecer.
7 § Vícios: café e tabaco: não consigo passar sem eles. O café pode ser muito rasca, mas preciso dele. O tabaco chegou a sério quando estava no estágio e o meu pai adoeceu sem retorno. Antes, fumara muito esporadicamente para me lembrar dos seus beijos com sabor a Marlboro. Ainda hoje fumo Marlboro e deixei de conseguir controlar razoavelmente o número diário de cigarros.
8 § Computador: guardo um mundo inteiro lá dentro, por diversas razões, já perdi diversas vezes o seu conteúdo (a maior parte delas por azelhice minha). Sempre fui muito autodidacta com ele, acho que me desenrasco bem. Está tudo muito organizadinho, como tudo o que arrumo, mas às vezes há coisas que não encontro e enfureço-me e torno-me ainda mais obsessivo com a organização. Não me consigo imaginar sem computador, inclusive para comunicar e já não só para trabalhar.

6 comentários:

  1. Numa infinidade coisas escolheste umas muito boas:)

    - Não me lembro de ter ouvido esta música, que tu referes no outro post, Górecki, Sinfonia n.º 3 (“Symphony of ...), vou tentar ouvi-la no youtube.

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  2. obrigado, Lili. Entretanto, já pus um vídeo com uma interpretação do segundo movimento (Lento e largo, tranquillissimo - cantabilissimo). Beijinhos

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  3. Quase escolhia as mesmas, com as devidas correcções, é claro, excepto o tabaco, que substituiria por cinema.
    Abraço.

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  4. Pois, o tabaco não é mesmo dos melhores vícios! O Cinema é bem mais saudável!

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