Entrou no pequeno Citroën vermelho, que rodou vagarosamente pela rampa em espiral, desaparecendo na curva da minha vida. Como poderei algum dia esquecer este instante que, de certo modo, mudou a minha vida para sempre; que alterou por completo tudo aquilo que pensava das pessoas e do mundo; como poderei voltar a confiar em alguém, se a pessoa que mais amei me abandonou de forma absolutamente vil e imprevista?
[…]Na tarde em que ele partiu, iniciou-se o meu suicídio involuntário.
[…]
Ele plantou sonhos na minha alma, eu colhi pesadelos.
[Sébastian][…]
Ele plantou sonhos na minha alma, eu colhi pesadelos.
André Benjamim »» Os Cadernos Secretos de Sébastian »» Vila Nova de Gaia: Editorial 100 »» 2006 »» pp. 141-142
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