Continuo a falar do alto do meu egoísmo.
Nos últimos dias, tenho dado comigo a pensar nisso que é a felicidade, em como a definir. Esta inquietação vem, em parte, na sequência dos sonhos que eu e outros temos relatado. Não é uma novidade apanhar-me a pensar nisso, mas hoje veio novamente e em força. Para mim, a felicidade sempre passou pela realização profissional, emocional, pela gestão do habitual pouco dinheiro, pelas relações com os outros. Afinal, acho que sim: sempre tenho conseguido trabalho aqui e ali, mas a instabilidade e o ordenado irrisório desmotivam-me: sempre tive o problema de gerir dinheiro e isso preocupa-me muito. Demasiado.
Depois, penso na vida e na sensação de insatisfação permanente, estúpida e quase absurda. Porquê? Nunca me percebi neste ponto: mesmo nos momentos mais felizes, consigo imaginar o pior. Apesar do pessimismo que me caracteriza, acho que consigo arranjar alguma confiança e optimismo e tento disfarçar com a máscara do sorriso viçoso, como me disse ontem uma colega.
Depois, ainda, penso no Zé, no que vamos construindo juntos e tão bem. Nem tudo é perfeito, mas a felicidade e completude que ele me dá ultrapassa o que antes não esperava poder encontrar. Conjugamo-nos bem, já o tinha dito anteriormente, e isso deixa-me radiante, afinal após este tempo todo, continuo a desejá-lo, a ter saudades, a sentir a falta dos beijos quando está fora, dos abraços apertados, da partilha do dia e da noite, da cama, das brincadeiras tão surpreendemente infantis e inusitadas, das coisas em comum e das em desalinho.
Também já o tinha escrito (como me repito!): não me imagino sem ele. Tem sido uma construção diária e nem sempre foi assim. Por alto, acho que nos chateámos duas vezes (uma nos primórdios e outra já aqui em casa por causa de comida). Nada que não se resolvesse. Arrufos? Alguns, mas nem merecem menção de tão ridículos que foram. Eu sou ridículo e pronto. Tento ser melhor, às vezes esqueço-me.
Constato, por fim, que ninguém antes me percebeu tão bem e nunca ninguém me desarmou e desarma como o Zé, tão rápida e eficazmente, o que faz com que me renda de imediato.
P.S. Repararam no silêncio por estas bandas? Espero que sim, o motivo é nobre (ou nem por isso), deixa-me sem tempo para existências virtuais, e não me deixa comentar nada nem responder a ninguém (que novidade, nestes dias… mas espero redimir-me amanhã e no fim-de-semana, ok!). Tal como o Brama e o Graduated Fool, escrevo isto submerso em testes, uns que pus a marinar quase duas semanas por falta de ânimo. Que miséria: acho que não consigo fazer enunciados mais fáceis e mesmo assim os resultados são uma merda total e pegada, onde pouco, pouquíssimo se salva. Aquelas cabecinhas não-pensadoras entraram em combustão espontânea. Amanhã, ouvirão das boas.
Depois, penso na vida e na sensação de insatisfação permanente, estúpida e quase absurda. Porquê? Nunca me percebi neste ponto: mesmo nos momentos mais felizes, consigo imaginar o pior. Apesar do pessimismo que me caracteriza, acho que consigo arranjar alguma confiança e optimismo e tento disfarçar com a máscara do sorriso viçoso, como me disse ontem uma colega.
Depois, ainda, penso no Zé, no que vamos construindo juntos e tão bem. Nem tudo é perfeito, mas a felicidade e completude que ele me dá ultrapassa o que antes não esperava poder encontrar. Conjugamo-nos bem, já o tinha dito anteriormente, e isso deixa-me radiante, afinal após este tempo todo, continuo a desejá-lo, a ter saudades, a sentir a falta dos beijos quando está fora, dos abraços apertados, da partilha do dia e da noite, da cama, das brincadeiras tão surpreendemente infantis e inusitadas, das coisas em comum e das em desalinho.
Também já o tinha escrito (como me repito!): não me imagino sem ele. Tem sido uma construção diária e nem sempre foi assim. Por alto, acho que nos chateámos duas vezes (uma nos primórdios e outra já aqui em casa por causa de comida). Nada que não se resolvesse. Arrufos? Alguns, mas nem merecem menção de tão ridículos que foram. Eu sou ridículo e pronto. Tento ser melhor, às vezes esqueço-me.
Constato, por fim, que ninguém antes me percebeu tão bem e nunca ninguém me desarmou e desarma como o Zé, tão rápida e eficazmente, o que faz com que me renda de imediato.
P.S. Repararam no silêncio por estas bandas? Espero que sim, o motivo é nobre (ou nem por isso), deixa-me sem tempo para existências virtuais, e não me deixa comentar nada nem responder a ninguém (que novidade, nestes dias… mas espero redimir-me amanhã e no fim-de-semana, ok!). Tal como o Brama e o Graduated Fool, escrevo isto submerso em testes, uns que pus a marinar quase duas semanas por falta de ânimo. Que miséria: acho que não consigo fazer enunciados mais fáceis e mesmo assim os resultados são uma merda total e pegada, onde pouco, pouquíssimo se salva. Aquelas cabecinhas não-pensadoras entraram em combustão espontânea. Amanhã, ouvirão das boas.
Texto muito bonito, e que é ao mesmo tempo uma declaração de amor; se o tivesse lido antes teria evitado um telefonema um pouco ridículo, não achas, amigo Paulo?
ResponderEliminarDesculpa-me, os dias também não têm sido fáceis para mim; agora estou um pouco mais sereno.
Abraços.
Gostei muito deste teu texto, Paulo. Desejo-te, muito, muito, muito, a maior das felicidades :)
ResponderEliminarE para o Zé também, claro!
Muitos beijinhos,
D